Esta quinta-feira, Rui Rio retribuiu que o PS também “não tem peste”, mas anteviu que será difícil concordar com o Orçamento do Estado para 2021.
Depois de António Costa ter dito que o PSD não tem peste, foi a vez de Rui Rio retribuir o elogio. O líder social-democrata garantiu que a doença também não afeta o PS, mas deixou claro que acordos à esquerda no âmbito do Orçamento do Estado para 2021 merecem a clara oposição do partido.
“Nós estamos na oposição, de certeza, àquilo que vai ser o Orçamento do Estado para 2021 desenhado pela denominada geringonça, mas isso é aquilo que o PS sempre disse que ia fazer”, disse o líder do PSD, considerando “normal” os socialistas procurarem “resolver os problemas orçamentais com a esquerda”.
O Orçamento do Estado para 2021 ainda nem sequer está redigido. No entanto, Rio sublinhou que dificilmente concordará com algo que tenha um carimbo da esquerda.
“Há aqui dois polos alternativos: o Governo ou é liderado pelo PS ou pelo PSD“, acrescentou, numa alusão às sucessivas declarações já feitas pelo PS e PSD ao afastarem-se da ideia de um bloco central.
Esta quinta-feira, terminou a primeira ronda de negociações entre o Governo e os partidos à esquerda. Ontem foi a vez de serem ouvidos o PEV e o PAN, mas o primeiro-ministro não esteve presente no encontro, uma vez que viajou para Bruxelas.
Antes da reunião, a líder parlamentar do PAN, Inês Sousa Real, afirmou que o partido iria procurar obter do Governo “respostas concretas para as várias crises”. “Tendo em conta que tivemos um orçamento retificativo e que não sabemos se teremos outro orçamento ainda para este ano, esta antecipação é ponderada e fundamental, porque permite olhar de forma estruturada para as alterações que têm de ser feitas e onde é que temos de ir buscar dinheiro”, disse, citada pelo Público.
“Esperamos que o Governo esteja disposto a estender as mãos às pessoas e não aos interesses instalados, que têm conseguido isenções ao longo dos vários anos”, acrescentou.
O objetivo do PAN é que o OE2021 traga mais investimento e “uma mudança estrutural na sociedade”, que se traduza em mais “justiça económica e social”. O combate à crise ambiental que, para o PAN, “não pode ficar de fora deste orçamento”, também foi um dos destaques.
Já o PEV, que esteve representado pelos deputados José Luís Ferreira e Mariana Silva e pelo membro da Comissão Executiva Nacional, Miguel Martins, preferiu não fazer comentários “numa fase tão preliminar”.
Rui Rio bons são só nossos e de preferência do PPD, como se o PPD fosse melhor que o PS,CDS PCP,BE e restantes são todos é uma seita Mafiosa que tratam Portugal como se fosse a quinta deles, vão todos P.A.P.Q.