O presidente do PSD Rui Rio
Rui Rio acredita que o Governo está a planear um desconfinamento por regiões e considera a estratégia “adequada”. Contudo, mostra-se preocupado uma vez que o presidente da República lhe transmitiu, esta quarta-feira, que o valor do Rt subiu para os 0,9. “É uma notícia má”, frisou.
Em concordância com o que já tem vindo a dizer, Rui Rio defende que o desconfinamento deva ser faseado e que o confinamento, quando necessário, deva ser feito por áreas de foco de contágio para evitar o confinamento desnecessário em determinadas zonas.
O líder do PSD vincou que o Executivo “tem vindo a caminhar” no sentido do estabelecimento de “indicadores” que fixem “linhas vermelhas e linhas verdes”.
De acordo com o líder da oposição, os especialistas têm dito que os “indicadores nevrálgicos” são os 60 casos por 100 mil habitantes, o número de internados em cuidados intensivos e o valor do Rt (índice de transmissibilidade do vírus).
Neste sentido, Rio, que esta quarta-feira teve acesso ao plano de desconfinamento do Governo e reuniu, também, com Marcelo Rebelo de Sousa, revelou que, de acordo com este último, o índice de transmissibilidade voltou a aumentar.
“Segundo a informação que o presidente da República há bocado nos deu, o valor do Rt teria subido outra vez e estaria já acima de 0,9″. “Isso, naturalmente, é uma noticia má”, disse.
Rui Rio disse que o Governo continua a “estudar” a melhor altura para permitir o regresso das aulas presenciais, mas insistiu que o aumento do Rt torna a situação difícil.
Adianta ainda que o estado de emergência se mantém necessário, contudo, este não deve ser “banalizado”.
“Em função destes indicadores [número de internados em UCI ou o R] o país terá um confinamento de nível 1, 2, 3, 4 e 5“, explicou, citando Raquel Duarte, uma das especialistas que apresentou um plano na reunião do Infarmed.
O político defende ainda a testagem em massa e apela a que o Governo corrija a questão da testagem nas escolas privadas, sublinhando que as regras das escolas públicas devem também ser aplicadas ao privado.
Fazer “testes aos professores do ensino público e não aos do ensino privado” não faz, para Rui Rio, sentido porque “vírus não passa mais ou menos consoante as escolas”.
Não percebe nada de economia, que devia, quer perceber de epidemiologista ? Lá porque é líder Partidário acha-se com voto na matéria.