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Rei da Tailândia despromoveu a sua “concubina real” recém-nomeada

O rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, retirou todo os títulos oficiais de Sineenat Wongvajirapakdi, a sua “concubina real” recém-nomeada, escrevem os média internacionais esta semana. 

Menos de três meses depois de ter nomeado Sineenat como concubina real, atribuindo-lhe o título de Consorte Noble Real, o rei da Tailândia decidiu despojá-la de todos os seus títulos e honras, incluindo as militares. A mulher, recorde-se, formou-se em enfermagem na Faculdade de Enfermagem do Exército Real Tailandês.

Além do título de consorte real, Sineenat Wongvajirapakdi, que era antes enfermeira do rei, recebeu mais três, incluindo o de oficial superior da equipa de guarda-costas reais.

Segundo o jornal tailandês Royal Thai Government Gazette, que publica um comunicado sobre a decisão, Sineenat foi “despromovida” por mau comportamento e deslealdade.

A consorte “mostrou resistência e pressão de todas as formas para impedir a nomeação da rainha”, pode ler-se no comunicado, citado pela revista Visão, referindo-se à coroação da quarta esposa do rei, Suthida Tidjai, que decorreu a 4 de maio.

“Depois de acompanhar o seu comportamento por algum tempo, verificou-se que a Royal Noble Consort não estava agradecida nem se comportou adequadamente“. A mesma nota de imprensa refere outras ofensas como “insubordinação ao rei”.

Outras ofensas incluem “insubordinação ao rei”, “falta de gratidão” e “causar discórdias entre os funcionários da casa real”, sendo a mulher ainda acusada de não entender a verdadeira tradição e de agir em benefício próprio.

Foi no fim de julho último que o rei da Tailândia concedeu títulos reais a Sineenat, durante a comemoração do seu 67.º aniversário, restabelecendo assim a poligamia real na Tailândia, prática que tinha sido abandonada em 1921.

A cerimónia contou com a participação da rainha Suthida Tidjai.

Os atos e decisões do rei não podem ser criticados, uma vez que, na Tailândia, o desrespeito pela família real pode resultar numa pena de 15 anos de prisão.

ZAP //

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