A dias da cerimónia da sua coroação, o rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, anuncia que se casou com a sua guarda-costas Suthida Vajiralongkorn Na Ayudhya. Suthida vai deter o título de rainha da Tailândia.
Há muitos anos que Suthiida e Vajiralongkorn eram vistos juntos em público, mas nunca antes tinha sido confirmado oficialmente o relacionamento entre os dois. Agora, as imagens da cerimónia de casamento foram divulgadas nos canais de televisão tailandeses.
A revelação chega de surpresa, já que no próximo dia 4 de maio será elaborada a cerimónia de coroação do rei, que durará três dias. Aos 66 anos de idade, Maha Vajiralongkorn já foi casado três vezes e é pai de sete filhos.
Em comunicado, a Casa Real anunciou que o rei tailandês “decidiu promover a general Suthida Vajiralongkorn Na Aydhaya, para se tornar rainha Suthida, e ela terá o título e estatuto reais como parte integrante da família”.
Maha tornou-se monarca constitucional após a morte do seu pai, Bhumibol Adulyadej, em outubro de 2016, depois de 70 anos no trono. Muitos questionam ainda o porquê de ter demorado quase três anos até fazer a cerimónia de coroação.
Tardou, mas no próximo sábado começam as cerimónias budistas e brâmanes, que vão culminar com uma procissão por Bangkok. Na Tailândia, a família real ainda é de grande importância, tendo uma grande lealdade, poder e riqueza. O The Guardian explica que o rei é visto como um protetor espiritual do povo.
O vídeo da cerimónia mostra o rei a molhar a cabeça de Suthida com água sagrada e a assinarem um registo de matrimónio.
Antes de ser vice-chefe de segurança do Rei, Suthida era comissária de bordo na Thai Airways. Posteriormente, em dezembro de 2016, foi nomeada general do seu exército.
Antes do casamento, Suthida e Maha já passava grande parte do seu tempo juntos, vivendo entre a Tailândia e a Alemanha. Em Munique, contam com uma mansão de 12 milhões de dólares, situada no Lago Starnberg. De acordo com a Reuters, vivem com o príncipe de 13 anos, Dipankorn Rasmichoti, filho de um casamento anterior.
«Maha tornou-se monarca constitucional após a morto do seu pai,»
Peço desculpa, mas não deveria ser «a morte»?
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