Já estão online os registos de interesses dos deputados (mas nem todos)

Mário Cruz / Lusa

O Parlamento começou, nesta quinta-feira, a divulgar na Internet os registos de interesse dos deputados e dos membros do Governo. Mas até à altura da redacção deste artigo, ainda não estavam acessíveis todos os dados. Faltam, nomeadamente, as informações sobre os membros do Governo e sobre Rui Rio, André Ventura e Mariana Mortágua, entre outros deputados.

No site do Parlamento, ainda não estão disponíveis os dados dos Registos de Interesse dos membros do Governo de António Costa.

Quanto aos 230 deputados, falta ainda disponibilizar também informações sobre figuras como Rui Rio (PSD), Mariana Mortágua (Bloco de Esquerda), André Ventura (Chega), Bebiana Cunha (PAN) e Joacine Katar Moreira.

Também os Registos de Interesse de Edite Estrela (PS), Maria Antónia de Almeida Santos, Sónia Fertuzinhos e Sérgio Sousa Pinto, do PS, e de Duarte Pacheco, do PSD, não foram ainda divulgados.

Já disponíveis para consulta estão as declarações de Catarina Martins (Bloco de Esquerda), de Jerónimo de Sousa (PCP), de André Silva (PAN) e de João Cotrim de Figueiredo (Iniciativa Liberal), bem como de Pedro Filipe Soares (BE), Cecília Meireles (CDS), João Oliveira (PCP), Inês de Sousa Real (PAN) e José Luís Ferreira (PEV), entre outros.

Destas figuras, destaca-se João Cotrim de Figueiredo que não exerce o cargo de deputado em regime de exclusividade. O deputado do Iniciativa Liberal revela que passou por empresas como o Turismo de Portugal, a Sociedade Ponto Verde, o Montepio Crédito e o Montepio Valor, e que detém 50% na Cotrim de Figueiredo, Lda, uma empresa de alojamento local, e uma participação de menos de 5% na Faber Ventures, uma empresa de “capital de risco”.

Jerónimo de Sousa afiança que é deputado em exclusividade de funções, tal como Catarina Martins que revela ter uma participação de 8%, juntamente com o marido, na Sociedade Logradouro, Lda que se dedica ao turismo rural.

André Silva não tem nada a declarar, além de ser membro da comissão política do PAN.

Nas próximas horas, devem ser disponibilizadas as restantes declarações em falta.

A Lei estipula que os titulares de cargos políticos e altos cargos públicos devem entregar no Tribunal Constitucional e no Parlamento as respectivas declarações de rendimentos, património, interesses, incompatibilidades e impedimentos num prazo máximo de 60 dias após o início das suas funções. Essa data já foi ultrapassada em Dezembro passado, mas os dados só agora estão a ser tornados públicos.

ZAP //

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