/

Infetados, mortes e internamentos. Portugal bate recordes diários de covid-19

4

Alejandro Garcia / EPA

Portugal bateu o recorde diário de infeções, mortes e internamentos de doentes com covid-19. Registam-se mais 4.656 casos positivos, 40 óbitos e 1.834 pacientes internados.

Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 4.656 casos positivos e 40 óbitos por covid-19. Além de ser o maior aumento diário de infeções e mortes, este é também o dia em que há mais pacientes internados e doentes nos cuidados intensivos.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado esta sexta-feira, Portugal chega a um total de 132.616 casos positivos e 2.428 vítimas mortais. A taxa de crescimento dos novos casos é de 3,29%, a mais alta desde 18 de abril.

Os internamentos e os doentes em cuidados intensivos também atingiram máximos. Há mais 40 camas ocupadas nos hospitais com doentes covid, elevando para um total de 1.834 internados, o valor mais alto desde o início da pandemia.

Também o número de pacientes internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) roça os máximos registados no nosso país: há mais sete pessoas nestas condições, totalizando 269 pacientes.

Das 40 mortes registadas nas últimas 24 horas, 19 ocorreram na região Norte, 13 em Lisboa e Vale do Tejo, três na região Centro, três no Alentejo e duas no Algarve. Nunca se registaram tantos óbitos por covid-19, num só dia, desde o início da pandemia.

De momento, de acordo com os dados da DGS, há 54.486 casos ativos e 75.702 recuperados. Há ainda 64.426 contactos sob vigilância das autoridades de saúde, mais 1.969 do que na véspera.

O Norte do país continua a ser região mais afetada, registando 58,6% dos novos casos, ou seja, 2.474 infeções.

ZAP //

Siga o ZAP no Whatsapp

4 Comments

    • Ainda estamos bem longe disso. Pelas minhas contas teremos no final de dezembro mais de 15 mil casos diários. Em janeiro deverá continuar a subir e provavelmente ainda chegaremos a cenários na casa dos 20 a 25 mil casos diários no final de janeiro. O Governo e o Presidente não querem mas, muito em breve, estaremos todos novamente confinados com teletrabalho e tele-escola. Não há volta a dar.
      Muitos ainda não perceberam, mas a primeira vaga é como uma pequna onda de 1 metro quando comparada com a onda de 6 ou 7 metros que se está a aproximar. E não se esqueça que a primeira vaga já nos apanhou praticamente na Primavera. Nos países Europeus onde chegou no Inverno (Espanha e Itália) os resultados foram dramáticos. Neste segunda vaga nem quero imaginar.

    • Uma coisa é certa. Se na primeira vaga o Costa encheu-se na sondagens, nesta segunda vai cair que nem um tordo. Seja porque não fez bem o trabalho de casa, seja porque o governo tem culpa em muitas más decisões (ou decisões tardias ou inclusivamente ainda por tomar), seja porque o povo não está com paciência para nada, seja porque esta segunda vaga será muito, mas MUITO PIOR QUE A PRIMEIRA. O Bloco de Esquerda já percebeu tudo isto e resolveU descer no primeiro apeadeiro. Um pouco como os ratos quando a embarcação se está a afundar.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.