Ao cabo de 65 anos no trono, a Rainha Isabel II estará a preparar-se para abdicar do seu reinado dentro de seis meses. Quem o diz é o biógrafo real, Robert Jobson, que frisa que a monarca deverá ceder o lugar ao filho Carlos quando completar 95 anos de idade.
“Acredito, firmemente, que a Rainha vai abdicar quando fizer 95“, refere o especialista em assuntos da Casa Real britânica no programa “The Royal Beat” do canal True Royalty TV, conforme declarações divulgadas pela imprensa do Reino Unido.
A Rainha completa 95 anos em Abril de 2021.
Isabel II está no poder desde Fevereiro de 1952, altura em que o seu pai, o Rei Jorge VI, morreu. Reina há 65 anos, o que a torna na monarca que mais tempo passou no poder em toda a história britânica.
Mas o reinado poderá chegar ao fim dentro de seis meses, conforme vaticina o biógrafo real que refere que Isabel II já está a preparar a sucessão, passando ao Príncipe Carlos, de 71 anos de idade, vários dos assuntos e compromissos que lhe competem enquanto monarca.
Robert Jobson já tinha dito a um tablóide britânico que acreditava que a Rainha tinha “ponderado consideravelmente o assunto” e que estava convicto de que ela “consideraria, seriamente, passar o reinado a Carlos” quando fizesse 95 anos.
“Sua Majestade tem consciência da sua idade e quer garantir, quando for a altura, que a transição da Coroa será suave“, vincou ainda o biógrafo real.
O jornalista da Newsweek, Jack Royston, que acompanha os assuntos da Casa Real britânica, acredita também que Isabel II está prestes a resignar.
“Penso que ela não o desejará fazer. Mas, realisticamente, vai chegar a um ponto onde entregou tudo ao Carlos e depois, como é que olhas o teu filho nos olhos e lhe dizes que não vai ser rei?”, aponta Jack Royston.
Nestes tempos de pandemia, a Rainha tem passado a maior parte dos seus dias na sua casa de campo com o marido que celebra o 100º aniversário em Junho de 2021.
O Príncipe Carlos já tem assumido diversos deveres reais em nome da Rainha. Também o Príncipe William e a mulher, Kate Middleton, têm sido mais interventivos nos assuntos da Casa Real.