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“R” português ainda é elevado para retoma, diz Bastonário da Ordem dos Médicos

Miguel Guimarães / Facebook

O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães

O bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, disse esta segunda-feira que o “R” português – número de pessoas que uma pessoa infetada com Covid-19 contagia – ainda não está no valor ideal para o regresso à normalidade.

“A infeção está, aparentemente, controlada, mas o R continua a estar em 1, um valor que, não sendo muito elevado, é elevado e vai ter de se ter em consideração quando se iniciar a retoma, porque devia estar perto dos 0,7 ou até menos. Temos de continuar a fazer as medidas restritivas no dia a dia, que servem para proteger as pessoas mais frágeis, como os idosos”, declarou aos jornalistas no Hospital de Santo António, no Porto.

Segundo noticiou a Rádio Renascença, aproveitando o ocasião em foi entregar material para o combate ao novo coronavírus naquela unidade hospitalar, Miguel Guimarães frisou que o uso de máscara comunitária deve ser obrigatório em espaços públicos e que, nos hospitais, devem ser fornecidas máscaras cirúrgicas a todos os utentes.

Para o bastonário, a situação das máscaras nunca está resolvida, porque “um milhão de máscaras pode durar para três ou quatro dias”, pelo que “é sempre necessário reabastecer”, especialmente no caso das unidades de saúde.

“Ninguém deve entrar nos hospitais sem ser dada à porta uma máscara cirúrgica. Quando os cidadãos andam na rua, vão às compras, devem utilizar uma máscara comunitária, que dá proteção semelhante à máscara cirúrgica. Essas máscaras comunitárias são, também, importantes, para que a retoma, que tem de ser progressiva e monitorizada de perto, seja possível”, sublinhou.

ZAP //

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