Após se saber que o vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro, se tinha encontrado com o autarca independente do Porto, Rui Moreira, para lhe propor uma coligação na eleições autárquicas, começaram a surgir versões contraditórias do que realmente aconteceu.
De acordo com o semanário Expresso, Salvador Malheiro, vice-presidente do PSD, diz agora que é “completamente falso” que o partido tenha convidado Rui Moreira para se recandidatar à Câmara do Porto nas listas do partido.
Apesar de confirmar que jantou na quinta-feira passada com o autarca independente da Câmara Municipal do Porto, Malheiro garante que a proposta de uma possível candidatura em coligação com o PSD “partiu de Rui Moreira”.
Segundo a versão de Salvador Malheiro, o independente “propôs que, se o PSD não apresentasse lista, estava disposto a integrar alguns membros do PSD nas suas listas”.
Porém, de acordo com o mesmo, a alegada proposta foi “de imediato refutada” por ser considerada inaceitável.
O também autarca da Câmara Municipal de Ovar disse, em declarações ao semanário, que já houve vários encontros com Rui Moreira, mas que em nenhum momento lhe foi feito “qualquer convite formal do PSD”.
A versão de Salvador Malheiro é diferente da de Francisco Ramos, antigo líder da Concelhia do PSD/Porto, que lamenta que o “encontro marcado como confidencial” tenha sido tornado público.
Segundo o presidente da Associação Cívica “Porto, O Nosso Movimento”, a proposta colocada a Rui Moreira foi “se aceitaria ser o candidato de uma coligação partidária de centro-direita”, mantendo-se “como independente”.
Segundo Francisco Ramos, a proposta foi rapidamente rejeitada pelo autarca independente, que garantiu que, a recandidatar-se, será nas listas do movimento independente.
Ao Expresso, o ex-militante social-democrata acrescentou que Rui Moreira “mostrou abertura, como sempre” para ser apoiado por “partidos democráticos”, como o PSD, e como aconteceu nas eleições anteriores com o CDS e Partido da Terra.
“Essa proposta não foi, contudo, aceite pelo PSD, tendo alegado os seus dirigentes que o PSD não pode abdicar de ter votos no Porto“, continuou.
Negrão apontado para Setúbal
O impasse em Lisboa e no Porto mantém-se no seio do partido liderado por Rui Rio, que já remeteu para março uma decisão sobre os candidatos às maiores autarquias do país.
No Porto, parece certo que PSD não apoiará Rui Moreira e irá apresentar uma candidatura própria, que já não será Paulo Rangel, o grande trunfo social-democrata que se assumiu indisponível para as listas autárquicas. Em Lisboa, fala-se de Carlos Moedas, ex-comissário europeu, que também não estará disponível.
De acordo com o jornal i, com a saída da atual autarca, eleita pela CDU, Maria das Dores Meira da Câmara de Setúbal, um dos nomes que estão a ser avaliados no PSD é o do vice-presidente do Parlamento, Fernando Negrão.
Os sociais-democratas, que em 2017 ficaram com 98 câmaras, apostam ainda em algumas capitais de distrito, como Viana do Castelo, Leiria, Portalegre e Castelo Branco. Nestes concelhos estão a ser ponderadas várias hipóteses, designadamente nomes de independentes, mas não há nada fechado sobre candidaturas.
No PSD, fala-se também de Pedro Santana Lopes, fundador e ex-militante do Aliança, que já foi apontado para vários concelhos numa candidatura autárquica.
Se A é igual a B e se B é igual a C, então A é igual a C!
Um Diabo é um trafulha, os ditos “Demoicraticos” Socialistas / Marxismas, são uns trafulhas genuinos, então o Marxismo / Socalismo é o Diabo em pessoa na Terra!
Não percebi patavina daquilo que escreveu. Nada. Zero.
Que grande espelho tem.
Lisboa – Carlos Moedas outro filho de comunas como o Costa e o seu sucessor.
Só mudam as moscas.
Setúbal- Fernando Negrão outra nódoa. É como o relógio Omega: não atrasa nem adianta.
Trabalhem dessa forma que vão longe!