Os presidentes do PSD e do CDS-PP anunciaram, esta quarta-feira, que irão assinar até meio de fevereiro um acordo-quadro para as autárquicas que exclui a possibilidade de coligações com o Chega.
No final de uma reunião de cerca de hora e meia, Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos não quiseram referir-se nem a municípios concretos nem balizaram o número de coligações pré-eleitorais que esperam alcançar, que estará dependente da vontade das estruturas locais e da aceitação das direções nacionais.
“Este acordo não vai dizer que só há coligações com o CDS e com mais ninguém (…) A única questão que estamos de acordo é que não haverá com o Chega, mas tirando o Chega logo se verá”, explicou Rui Rio, salientando que “há muito” que rejeitou essa hipótese e que esta posição nada tem a ver com os resultados das presidenciais.
Questionado sobre a razão dessa exclusão do partido liderado por André Ventura, Rio respondeu: “O Chega para ter conversas com o PSD tem de se moderar, o Chega não se tem moderado, não há conversa nenhuma”.
Na mesma linha, também Francisco Rodrigues dos Santos disse já ter sido “perentório” que “não haverá coligações com o Chega, nem em autárquicas nem em legislativas”.
Rio não vai fazer “discurso violento à direita” para ganhar votos
Rui Rio assegurou que não vai mudar de estratégia face aos resultados das presidenciais de domingo nem fazer um discurso violento à direita para captar mais votos nesse espaço político.
Rio foi questionado se os resultados das presidenciais – em que o líder do Chega, André Ventura, alcançou o terceiro lugar e 11,9% dos votos – poderiam obrigar a uma mudança de estratégia do centro-direita.
“Se estão à espera que vá fazer agora um discurso à direita e violento para ir tentar captar uns votos que vêm com esse discurso violento à direita, esse não é o discurso do PSD, muito menos o meu. Teria então o PSD de ter um líder diferente para se colocar lá à direita. Era capaz era de perder os votos moderados… “, respondeu Rio.
O líder social-democrata admitiu que pode haver “pormenores de ordem tática” a acertar, mas assegurou que “a estratégia e a ideologia não mudam”.
“Não podem esperar que um líder do PSD desate com um discurso radical à direita. Eu não estou na política a qualquer preço, para qualquer discurso. Temos um espaço e o nosso espaço é, sobretudo, ao centro”, acrescentou.
Porto: Deputados do PSD pedem frente que inclua Rui Moreira
Três deputados municipais do PSD apelaram à comissão política concelhia do partida para que lance as bases para um entendimento alargado para as próximas eleições autárquicas que reúna as diferentes forças políticas consideradas “democráticas, humanistas e não socialistas”.
Nesta chamada “frente não socialista”, escreve o Público, a ideia é englobar a Iniciativa Liberal, o CDS e movimentos independentes, como o de Rui Moreira. Os três deputados signatários da carta são Pedro Duarte, Alberto Lima e Luís Osório, que não estão alinhados com a direção de Rui Rio.
De momento, os sociais-democratas estão divididos. Há quem entenda que o partido devia ter um candidato próprio à Câmara Municipal do Porto, enquanto há quem defenda que o PSD devia apoiar o atual autarca Rui Moreira.
Ainda sem escolher o candidato que será apoiado pelo partido, os deputados municipais do PSD salientam que este apelo “deverá ser interpretado como um contributo cívico para voltar a dar ao PSD a dimensão e relevância política que merece”.
“Sem prejuízo da competência avocada pelo presidente do PSD, no que diz respeito à escolha dos nomes candidatos à presidência das principais câmaras municipais, […] compete aos órgãos do partido de secção, nos termos dos estatutos, aprovar a estratégia política para o concelho e propor as listas de candidatura às autarquias locais”, lê-se na carta a que o jornal Público teve acesso.
Daniel Costa, ZAP // Lusa
Isso, isso, façam isso, isso mesmo, o CDS e PSD irao cavar a sua propria sepultura.
E, A esquerda bate Palmas e Sorri!!!
Mas ainda bem que nos esclarecem, que o CDS e PSD são uns FARSANTES da Democracia e do Estado de DIreito, e tal e qual a esquerdalhada.
fazem parte da Cachorrada que se instalou, apoderou, do Estado.
Fica claro.
Muitos PSD´s tiveram como mentores Psico-Politicos as miseravies criaturas do MRPP.