O deputado socialista Domingos Pereira demitiu-se da Comissão Política do PS, desagradado com o facto de o partido não o apoiar como candidato à Câmara de Barcelos, e vai deixar um lugar vago no Parlamento.
Domingos Pereira afirmou à agência Lusa que pediu a demissão da Comissão Política do PS, adiantando que poderá também desvincular-se da bancada socialista, caso avance com uma candidatura independente à Câmara de Barcelos.
O deputado eleito pelo círculo de Braga disse ainda que pediu igualmente a demissão dos cargos de presidente da Comissão Política Concelhia de Barcelos do PS e de presidente da Mesa da Comissão Política da Federação de Braga deste partido.
Em causa está a decisão tomada pela Comissão Política Nacional do PS de avocar os processos de escolha dos candidatos a presidentes de câmara pelo partido nos municípios de Barcelos e de Fafe, contrariando posições assumidas a nível concelhio.
Domingos Pereira queria ser o candidato do PS à Câmara de Barcelos, mas a direcção socialista decidiu apoiar o actual autarca, Costa Gomes.
Perante esta decisão, o deputado entregou o cartão de militante socialista que tinha há 30 anos e deverá manter-se como independente no Parlamento.
Um cenário que deixa os socialistas ainda mais dependentes dos seus aliados da Esquerda, em particular dos comunistas. Até agora, o PS tinha, em conjunto com Bloco de Esquerda, Os Verdes e o PAN um total de 108 deputados, ou seja, mais um do que PSD e CDS-PP juntos, que somam 107 deputados.
Esta realidade permitia ao governo “fazer passar as suas propostas com uma maioria por um voto, mesmo sem o apoio do PCP (15 deputados)”, conforme atesta o Público. Com Domingos Pereira como independente, e assumindo a imprevisibilidade do seu voto, o cenário complica-se para o Executivo que fica mais dependente dos comunistas.
Domingos Pereira admite contudo, em declarações à Rádio Renascença, que está “inteiramente disponível para continuar no grupo parlamentar” socialista, caso a direcção assim o entenda. Mas se esta considerar que não reúne “as condições” para esse efeito, continuará como independente.
ZAP // Lusa
Não deram ao “Mingos” o brinquedo que o “Mingos” queria e fica um governo, mais do que um governo, UM PAÍS, dependente de um despeitado !!
O despeito faz carreira politica em Portugal !
Um Partido, o PSD, passa parte da sua vida como partido politico a defender determinadas posições.
Pois quando elas são apresentadas por outros, eles VOTAM CONTRA !!! Porquê ? Porque são contra ? Não, porque se sentem despeitados e querem derrubar o governo ainda que o façam, “cuspindo no prato que sempre quiseram comer”.
Agora, “um menino acha que tem o direito a ser candidato a uma Câmara Municipal”, mas como os outros acham que não deve ser ele, “o menino acha que deve pôr em causa toda a politica de um país”.
E ainda querem estes politcos de opereta, serem levados a sério …
Esta agora! Olhem-me este. Então e a geringonça? Quem é que pedala na coisa? Se saem todos isto só lá vai de empurrão.
Este António Martins deve mesmo ser vesgo, nem queijo limiano nem geringonça andaram contranatura há procura de tacho que lhe agradava e que lhe sirva de exemplo, agora vem para aqui descarregar no PSD a sua neura talvez pretendendo fazer crer que foram estes os culpados da decisão do senhor Domingos.