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Chega já é a 5.ª força política em Portugal. CDS ultrapassado pelo PAN e Iniciativa Liberal

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Tiago Petinga / Lusa

O novo líder do CDS/PP, Francisco Rodrigues dos Santos

O PS mantém a distância para o PSD em fevereiro, segundo o Barómetro Político da Aximage para o Jornal Económico, que dá ainda conta que o CDS está em queda, posicionando-se apenas à frente do Livre nas intenções de voto.

De acordo com a pesquisa de opinião, divulgada esta sexta-feira pelo diário de economia, o PS reúne a preferência dos portugueses, somando agora 35,1% das intenções de voto, mais nove pontos percentuais do que o PSD (26,1%).

Os acontecimentos de janeiro – a reeleição de Rui Rio para a presidência do PSD e a aprovação do Orçamento do Estado para 2020 pouco ou nada alteram nas intenções de votos dos portugueses. Nas legislativas de outubro, o PS de António Costa saiu vencedor (36,7%) com 8,8 pontos percentuais de diferença para os sociais democratas (27,9%).

Segundo o Económico, quase todos os partidos com assento Parlamentar viram as suas intenções de voto a diminuir nesta sondagem, cujas entrevistas foram levadas a cabo entre 14 e 18 de fevereiro e que incluem 5,3% de indecisos além de 6,7% que votariam branco.

Apesar de se manter como a terceira força política, o Bloco de Esquerda regista uma queda significativa (dois pontos percentuais) neste barómetro, passando dos 9,7% das legislativas que fizeram eleger 19 deputados para 7,7%.

A CDU ocupa o quarto lugar, descendo dos 6,5% obtidos em outubro para 5,4% e permitindo a aproximação de outras forças políticas. A fechar o “top 5” das forças políticas, surge o Chega do deputado único e candidato presidencial André Ventura que mais do que triplica a votação das legislativas, que rondou os 1,3%.

CDS tomba para 8.º

O CDS continua a sua trajetória negativa, registando 2,1% das intenções de voto, metade dos 4,3% que levaram Assunção Cristas a deixar a liderança do partido.

Na prática, e segundo esta sondagem, os centristas são agora a oitava força política em Portugal, estando apenas à frente do Livre, que retirou confiança política a Joacine Katar Moreira. O Livre desceu agora para 0,7%, depois de obter 1,1% em outubro.

A sexta e a sétima força política são ocupadas pelo PAN e pela Iniciativa Liberal, respetivamente, tendo ambos subido nas intenções de voto.

O partido de André Silva tem 4,1% nas intenções de voto (contra 3,3% das legislativas) e a Iniciativa Liberal de Cotrim Figueiredo fica perto de duplicar o resultado: obtém agora 2,5% dos votos, contra os 1,3% conseguidos nas eleições de outubro.

ZAP //

 

 

 

6 Comments

    • disparate – o Chega é um partido liberal-conservador, que nada tem a ver com o ‘salazarismo’… há gente, coitada, que não consegue sair do passado…, a começar pela progressia que acusao mundo inteira de ser fascista se se não concorda com eles

  1. O Marega veio dar mais uma ajudinha, para aqueles que teimam em ver racismo em tudo que possa criticar maus actos de determinadas raças ou credos não deixa de ser bem feito para ver se abrem os olhos.

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