A diretora-geral da Saúde disse hoje que têm sido feitos todos os testes necessários para deteção de infeção à Covid-19 e que está terminada toda a tramitação para que o setor privado possa fazer testes complementarmente ao setor público.
“Sempre temos feito os testes que têm sido necessários para tirar dúvidas, ou seja, estas pessoas que vão aparecendo no sistema com sintomas que sejam compatíveis com a doença têm sido testadas e por isso há dias em que aparecem mais pessoas no sistema” do que noutros dias, disse Graça Freitas na conferência de imprensa diária de atualização de informação relativa à doença.
A diretora-geral da Saúde referiu que a “capacidade de captar pessoas com sintomas muito precocemente é provável e à medida que a epidemia sobe, que o número de testes por dia também aumente”.
Graça Freitas insistiu na conferência de imprensa que na fase de mitigação que hoje teve inicio “muitas pessoas que vão adoecer vão ficar em casa”.
“Muitos doentes que passaram pelos nossos hospitais foram para o domicilio e ficaram em segurança. É uma boa opção para os doentes ligeiros”, referiu.
Numa altura em que o país entrou na fase de mitigação e chamados ao combate ao novo coronavírus, os hospitais privados estão também a exigir ao Estado o pagamento de todas as dívidas em atraso.
Numa carta enviada por email pela Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) ao Ministério da Saúde, ADSE e ao Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) é pedido que se proceda ao “pagamento imediato” das dívidas em atraso.
A associação fala do impacto do coronavírus e afirma que é “é absolutamente essencial que neste momento o Estado assuma as suas responsabilidades financeiras”. O montante deverá ser superior a 100 milhões de euros e diz respeito a vários anos de serviços prestados.
ZAP // Lusa