Prigozhin 2024. Rússia bloqueou sete sites de apoio ao líder do Grupo Wagner

Meduza

“Yevgeny Prigozhin 2024: Devemos disparar com pontaria, devemos governar com honestidade”

As autoridades russas bloquearam sete domínios com websites de apoio a Yevgeny Prigozhin, cujo conteúdo aparenta ser de apoio a uma candidatura presidencial do líder do grupo Wagner em 2024.

De acordo com a Roskomsvoboda, organização que monitoriza bloqueios na internet russa, as autoridades russas adicionaram sete domínios em apoio a Yevgeny Prigozhin, fundador do cartel militar do Grupo Wagner, ao registo de sites bloqueados.

Os primeiros cinco sites, acessíveis nos domínios p2024.site, pp2024.site, p2024.tech, pp2024.tech e pp2024.online, foram bloqueados a 28 de junho, quatro dias depois do fim da efémera “Marcha pela justiça” convocada pelo líder do grupo paramilitar.

Este domingo, foram bloqueados mais dois outros sites, alojados nos domínios p2024.info e p2024.biz, adianta o portal independente russo Meduza.

A decisão de  bloquear estes sites, que estão todos acessíveis em Portugal e no resto do mundo, foi tomada por uma “autoridade não identificada“.

Todos os sites mostram o mesmo conteúdo, que parece ser de propaganda eleitoral, e têm o título de “Yevgeny Prigozhin 2024“.

No sites encontram-se afirmações como “Prigozhin é um homem que não vai vender a Rússia por castelos europeus e contas bancárias americanas”,  “para salvar a Rússia, esteja preparado para apoiar Prigozhin”, “o novo líder da nova Rússia”, e “Devemos disparar com pontaria, governar com honestidade“.

Até agora, não foi encontrada nenhuma relação entre Prigozhin e estes sites — que parecem ter sido fabricados por uma troll factory — semelhante à que durante asno o líder mercenário usou para alimentar a internet com desinformação e influenciar processos eleitorais em todo o mundo.

Yevgeny Prigozhin protagonizou nos dias 23 e 24 de junho um desafio inédito à autoridade de Vladimir Putin, mas deteve a sua “Marcha pela Justiça” sobre Moscovo quando se encontrava a 200 km da capital russa.

Em Rostov, os habitantes expressam apoio aos mercenários, mas o fim da rebelião significou a queda em desgraça do líder mercenário, que se encontra alegadamente exilado na Bielorrússia.

ZAP //

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