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Presidente chama Centeno a Belém para o convencer a ficar no Governo

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PR / Lusa

O Presidente da República vai reunir, na próxima segunda-feira, no Palácio de Belém, com o ministro das Finanças, para o tentar convencer a ficar no Governo neste período difícil.

De acordo com o Expresso, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, convocou o ministro das Finanças, Mário Centeno, para uma reunião, em Belém, na próxima segunda-feira, às 12h00.

O semanário avança que a convocatória tem dois pontos na agenda, nomeadamente para que o Presidente seja informado sobre o impacto económico da pandemia de Covid-19, mas também para convencer o ministro a não sair do Governo.

Como já tinha sido noticiado pelo comentador Luís Marques Mendes, Centeno teria combinado com o primeiro-ministro, António Costa, sair do Executivo socialista na mesma altura em que terminasse o seu mandato na presidência do Eurogrupo.

Na altura, o ex-líder do PSD revelou que o responsável pela pasta das Finanças já tinha comunicado aos seus colegas do Eurogrupo que não se iria recandidatar à presidência do organismo. O objetivo seria suceder a Carlos Costa no Banco de Portugal.

No entanto, segundo fonte de Belém contou ao jornal, é importante que, nesta altura, haja “estabilidade e uma forte coordenação da área financeira do Estado”. Pelas mesmas razões, há também a hipótese de Centeno prolongar a sua presença no Eurogrupo até ao final do ano.

Tal como explica o Expresso, esta é uma decisão que, apesar de vir a ter a intervenção do chefe de Estado, caberá sempre ao primeiro-ministro.

Relativamente ao Orçamento do Estado para 2020, o Presidente só vai promulgar o documento depois de receber o ministro em Belém. O OE2020 só deverá entrar em vigor em abril.

Esta semana, face à pandemia de Covid-19, o chefe de Estado decretou o Estado de Emergência em Portugal, que vigora durante os próximos 15 dias e pode ser renovado conforme a situação.

ZAP //

1 Comment

  1. Mais um disparate do PR! Tanto faz o Dr. Centeno ficar como ir. É igual! Acerca das cativações e dos seus benefícios nunca mais houve notícias. Ignora-se se os relatórios tem ou não sido feitos, entregues e se alguém os lê. Trocar dívida de curto prazo por dívida de longo prazo ou mesmo de prazo a perder de vista, já toda a gente sabe fazer desde que haja instituições de crédito que se disponibilizem para isso. A voragem financeira do sistema político-administrativo continua exactamente igual ao dos nossos piores momentos. Não existe horizonte para reformas credíveis do sistema político, os partidos, independentemente da ideologia que evocam, continuam todos de acordo em “mamar na teta do estado” isto é, no erário público. Em suma, tanto faz ser este ou outro ministro “carreirista” qualquer o futuro continua incerto e depende apenas da CE querer continuar a financiar este “Estado a que chegámos!”

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