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Preços dos combustíveis desceram – e vão descer mais

Apesar da escala da guerra no Médio Oriente, há razões para optimismo ao longo das próximas semanas. No sábado há reunião importante.

Numa semana, o aviso aos portugueses que já se esperava: preparem-se para combustíveis mais caros nos próximos tempos. Uma guerra que envolve o Irão, que é o 7.º país que produz mais petróleo, altera os preços.

Na semana seguinte, a confirmação: gasolina e gasóleo ficaram mais caros. Foi mesmo a maior subida semanal do gasóleo desde 2022.

Duas semanas depois, a descida: um litro de gasolina ficou quase 3 cêntimos mais barato, um litro de gasóleo desceu ainda mais, quase 4 cêntimos.

Foi uma mexida que provavelmente surpreendeu muita gente. Mas nesta altura dá para “respirar um bocadinho de alívio” em relação a este assunto.

O especialista em economia, Pedro Sousa Carvalho, vê sinais que apontam para uma manutenção, ou mesmo para novas descidas dos preços dos combustíveis.

É provável que os preços até possam descer mais um pouco ao longo das próximas semanas”, continuou, na Antena 1.

Mas como?

Primeiro, porque os preços dos combustíveis refinados ainda não estão a reflectir totalmente a queda superior a 10% do preço do barril de Brent, na semana passada; foi mesmo a maior queda semanal em mais de dois anos.

Segundo, porque a guerra entre Israel e Irão parece mesmo estar ultrapassada. Pelo menos para já. O risco geopolítico (parte do petróleo do Médio Oriente não seria exportado) diminui.

E ainda há mais uma razão para o “optimismo” de Pedro Sousa Carvalho: no próximo sábado há reunião da OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo – e “tudo aponta” para que a organização anuncie um aumento de produção de petróleo a partir de Agosto. Serão mais de 400 000 barris por dia no mercado, que aliviarão o preço dos combustíveis.

ZAP //

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