Ministro garante que Portugal vai seguir regras europeias para voos

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Rodrigo Antunes / Lusa

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira

O ministro da Economia afirmou, este domingo, que Portugal vai adaptar-se às regras europeias para o restabelecimento das ligações aéreas entre os países.

“Os voos partem de um país e chegam a outro. Têm todos de funcionar com a mesma regra. Julgo que, neste momento, temos regras muito estritas ainda para esta primeira fase, mas rapidamente iremos também adaptarmo-nos, obviamente, àquilo que forem as regras europeias, porque precisamos de assegurar o restabelecimento das ligações aéreas entre todos os países europeus e, obviamente, a regra tem de ser uniforme”, afirmou Siza Vieira.

O ministro português comentava uma entrevista da comissária europeia dos Transportes, Adina Valean, à agência Lusa, na qual a responsável afirmou que Bruxelas recomenda que, quando os voos forem retomados, os passageiros utilizem equipamentos de proteção como máscaras, mas abdica da regra de colocar assentos vazios para garantir distanciamento, por considerar que isso afeta a viabilidade económica das operações.

Aludindo a posições contra como a da transportadora Ryanair, que já veio dizer que não retoma a sua operação se tiver de voar com lugares vazios, Adina Valean afirmou que “eles têm alguma razão”.

“Não devemos ser demasiado rígidos e é por isso que digo que devemos manifestar alguma flexibilidade sobre o que poderá ser aplicado, encontrando o equilíbrio certo com a viabilidade económica de um voo”, insistiu. Acresce que “há pessoas que viajam em grupo e não faz sentido separar membros da mesma família, uma vez que estão juntos”.

A portaria n.º 106/2020, publicada, este sábado, em Diário da República, estabeleceu que o transporte aéreo de passageiros vai ser limitado a dois terços da lotação normalmente prevista para cada aeronave.

ZAP // Lusa

2 Comments

  1. Mau! Mas são as regras europeias ou as nacionais publicadas no decreto lei? É um “troca-tintas”, da mesma forma que prometeu os lay-off’s. Quando aparecerem mais casos devido ao relaxamento dos cuidados, quem assume todos os danos? Se não querem voar com segurança, não voem, mas não devem receber subsídios. Se tiverem que aumentar os preços, que o façam, mas todos nós, e eu falo por mim, só quero voar se for em segurança.
    Será que vamos ter que andar com fatos FFP3? Como a brasileira que foi entrevistada na Portela?

    • Falam agora muito dos aviões todos em terra, alinhados e o carvalho. Já fui a alguns sítios em que vi muitos boeings alinhados em que eu também adorava enterrar, aterrar quero eu dizer.

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