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Portugal é o 11.º país com a maior taxa de vacinação contra a covid-19 no mundo

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Fernando Veludo / Lusa

O vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador da task force de vacinação contra a covid-19

Portugal é um dos países no mundo com as maiores taxas de vacinação contra a covid-19 — encontra-se no 11.º lugar da lista.

De acordo com o Our World in Data, que usa o número de doses administradas diariamente, Portugal ocupava este domingo o 11.º lugar da lista de países com maior percentagem de vacinação completa no mundo. Relativamente à União Europeia, o nosso país fica em terceiro lugar — apenas atrás de Malta e Dinamarca.

Se se considerarem apenas os países com mais de um milhão de habitantes, Portugal sobe para a sétima posição a nível mundial.

No entanto, avisa o jornal Público, as posições variam de dia para dia e é necessário olhar para os dados com cautela.

Este domingo, o site indicava que, em Portugal, 67,4% da população tem o esquema vacinal completo, quando foi anunciado na semana passada que já se tinha ultrapassado os 70%.

A explicação para este desfasamento tem que ver com a forma como a Direção-Geral da Saúde “reporta os dados sobre as pessoas recuperadas da infeção” — que necessitam apenas de uma dose para terem a vacinação completa — e o facto de muitas pessoas estarem a ser vacinadas em Portugal com a vacina da Janssen, justifica o coordenador da task force da vacinação, Henrique Gouveia e Melo.

Os números atualizados nesta manhã de domingo correspondiam a 7,050 milhões de pessoas completamente vacinadas no continente.

O primeiro fator que contribuiu para a elevada taxa de vacinação foi ter-se conseguido vacinar homens acima dos 18 anos com a vacina da Janssen [que é de toma única]”, ao contrário do que fizeram vários países, diz o vice-almirante Gouveia e Melo, explicando que isso só foi possível porque a Direção-Geral da Saúde (DGS) manteve a restrição etária apenas para as mulheres.

Vai chegar uma altura, em breve, “em que já não haverá mais ninguém para vacinar”, destaca o coordenador.

“Não vamos conseguir sair dos 85%”, diz, admitindo que, se se retirar os “2,7% de pessoas que não se querem vacinar”, o máximo que se conseguirá ir é “até aos 85,3%”. E é até possível que fiquemos um pouco abaixo, uma vez que as crianças abaixo dos 12 anos representam “cerca de 12% da população”, avisa.

Nesta contabilidade vai pesar também a adesão dos jovens entre os 12 e os 15 anos — no sábado, receberam a primeira dose mais de 115 mil, um pouco mais de um quarto do universo total, mas este domingo a afluência diminuiu substancialmente.

ZAP //

2 Comments

  1. Tanta léria, de quem já foi o pior do mundo. Se tivessem vergonha, não vinham com esta notícia. O Povo e o Mundo conhecem a realidade.

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