Portugal com 32.758 novas infeções. Há mais de meio milhão de casos ativos

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Portugal regista, esta segunda-feira, mais de 32 mil novos casos de covid-19. Há a lamentar 44 óbitos, no mesmo dia em que foi atingida a marca de mais de meio milhão de casos ativos.

Portugal registou 32.758 casos positivos de covid-19 e 44 óbitos nas últimas 24 horas, indica o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O Norte é a região que regista mais infeções, com 15.920 casos confirmados, seguido pela região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabiliza mais 9.674 novas infeções.

Segue-se a zona Centro (4.003), a Madeira (968), o Algarve (889), o Alentejo (666) e os Açores (638).

Dos 44 óbitos, 16 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo, 12 no Norte, nove na região Centro, três no Algarve, dois no Alentejo e dois na Madeira.

A pressão hospitalar sobe, com aumentos nos internamentos esta segunda-feira. Há agora 2.348 doentes internados no país, mais 129 do que os registados no último boletim, e 172 pessoas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais 12 em relação a este domingo.

O boletim diário da DGS indica ainda que 12.875 pessoas recuperaram da doença, num total de 1.725.342 recuperados desde o início da pandemia. Portugal tem hoje 509.628 casos ativos, um aumento de 19.839 em relação ao dia anterior, e 501.119 contactos em vigilância.

A matriz de risco sofreu uma atualização esta segunda-feira.

A incidência do SARS-Cov-2 ao nível nacional está nos 5322,6 casos por 100.000 habitantes. Se se contar apenas com o Continente, a incidência é agora de 5262,8 casos/100.000 habitantes.

Já o índice de transmissão R(t) situa-se nos 1,15, tanto a nível nacional como no continente.

O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) revelou que “entre 3% e 7% da população” poderá estar com infeção diagnosticada ou em isolamento profilático no dia 30 de janeiro, data das próximas eleições legislativas.

Isto significa que deverá haver mais pessoas isoladas no dia das eleições do que foi previsto anteriormente.

“Relativamente aos indivíduos em isolamento ou quarentena, colocámos como hipótese na semana passada que, a verificarem-se os cenários traçados, a 30 de janeiro já deveríamos estar em fase descendente da incidência, pelo que, de acordo com as nossas simulações, esse valor a 30 de janeiro poderia estar entre 3 e 7% da população”, afirmou o epidemiologista do INSA Baltazar Nunes.

Liliana Malainho, ZAP //

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