Dois prédios foram comprados pela autarquia, ao abrigo do PRR. Rendas são, no mínimo, 20% mais baixas.
O Porto vai ter mais 20 casas disponibilizadas para arrendamento acessível.
A Câmara Municipal do Porto comprou dois prédios, um em Paranhos e outro em Campanhã, para esse efeito.
Em comunicado, a autarquia situa os edifícios: o primeiro na Rua 9 de Abril (12 casas), o segundo na Rua Matias de Albuquerque (8 casas).
A compra dos dois prédios custou 3.6 milhões de euros: 1.9 milhões de euros pelo edifício em Paranhos e 1.7 milhões pelo imóvel em Campanhã.
Ambos foram adquiridos totalmente ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito do 1.º Direito.
Os imóveis ainda vão ser alvo de obras e devem ficar prontos para habitar no final do próximo ano.
A Câmara já tinha comprado um prédio em Francos, no início do ano, “para aumentar a oferta habitacional na cidade”; nesse caso, as obras devem terminar ainda em 2023.
Com o mesmo objectivo, comprou três casas na Rua do Monte Alegre, Travessa do Covelo e Rua de Honório Lima.
A Câmara Municipal do Porto indicou que vai avançar para a comprar de mais 10 fracções, seis com contrato-promessa já assinados e quatro em vias de formalização.
A ideia é, até 2026, reabilitar cerca de 200 casas e disponibilizá-las para arrendamento com rendas, pelo menos, 20% inferiores aos valores praticados no mercado.
Uma medida que não faz qualquer sentido pois basta revogar a chamada “lei das rendas” elaborada pela ex-Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, Maria Graça, e fazer cumprir a Lei que determina que imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, e os arrendamentos voltam a ter o valor correcto, acaba-se o esquema, e volta-se a ter imóveis disponíveis para arrendar.
E relativamente a estas estranhas aquisições por parte do Executivo do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», é preciso saber se estes imóveis serão realmente para os Portuenses (naturais da Cidade do Porto) ou para parolos e Estrangeiros.
É que já basta a habitação social onde habitam não os Portuenses que realmente precisam mas sim parolos e filhos de parolos, oriundos/deslocados de diversos pontos do País, com a Cidade do Porto e os Portuenses a sustentar e a suportar o problema social de pessoas naturais de outras localidades.