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É um pombo-correio, chama-se Armando e foi vendido por 1 milhão de euros

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Um pombo-correio foi licitado num leilão online, com a duração de duas semanas, atingindo um valor recorde mundial de 1,25 milhões de euros.

De acordo com os dados da Pordata, em 2017, estavam registados na Federação Portuguesa de Columbofilia oito mil associados. Este número que já foi bem mais elevado, mas que não impede que haja, por cá, muitos campeões internacionais. Mas nada na realidade portuguesa se compara com o fenómeno do pombo Armando.

Armando, também apelidado de “Lewis Hamilton dos pombos” pelas várias provas que venceu, foi vendido a um investidor chinês no passado domingo. Quando o leilão terminou, o lance final de 1,25 milhões de euros superou o recorde anterior, de 400 mil euros, pago por Xing Wei, em 2017.

O pombo foi treinado na Bélgica, por Joël Verschoot, de 63 anos, gerente de matadouro durante 40 anos e agora aposentado, que passa 12 horas por dia a trabalhar com os pombos. “Eu ganhei mais em duas semanas do que naqueles 40 anos“, disse, citado pelo jornal britânico The Telegraph, após a coroação do pombo mais caro do mundo e a venda de outros 177 pombos, que lhe renderam mais de 1,9 milhões de euros.

Com cinco anos de idade, Armando soma uma carreira de sucesso. “Em 2017 e 2018, foi o melhor da Bélgica e, em 2018, o melhor da Europa”, afirmou Joël, segundo o jornal britânico The Guardian. “Há três anos, era claro que chegaria ao topo”, acrescentou.

Devido à sua idade, a carreira de Armando nas corridas está perto do fim. Mas os seus genes serão usados para criar uma nova ninhada de campeões que possam superar o valor astronómico que os novos donos pagaram por ele.

As corridas de pombos são um grande negócio na China, com entusiastas milionários chineses a investir e a apostar enormes quantias no resultado das corridas.

ZAP //

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