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Polémica na Universidade Católica com novo parceiro pró-eutanásia

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Dgcampos / wikimedia

Universidade Católica Portuguesa

Universidade Católica Portuguesa

Há um mal estar a crescer nos corredores da Universidade Católica por causa da associação da instituição de ensino a uma parceira holandesa que apoia a investigação sobre a eutanásia e a doação de órgãos.

Em causa está o protocolo assinado entre a Católica e a Universidade de Maastricht, na Holanda, no âmbito da criação do primeiro curso privado de Medicina, em Portugal.

O jornal Sol apurou que esta aliança com a conceituada Universidade holandesa está “a gerar desconforto no meio católico e pró-vida“.

A Universidade holandesa apoia a investigação em torno da eutanásia e da doação de órgãos e tem nos seus quadros um especialista em Ética Médica que faz parte do Comité de Revisão dos casos de eutanásia na Holanda, onde o procedimento é legal desde 2002.

Em Março passado, a instituição de Maastricht organizou uma conferência pró-aborto com a participação da ministra holandesa dos Negócios Estrangeiros, Lilianne Ploumen, conforme destaca o Sol.

Estes dados estão a provocar um “mal estar” “notório” na Universidade Católica, afiança o semanário, referindo que alguns peritos das áreas da Medicina e Ética já se demarcaram de uma possível colaboração com a futura Faculdade de Medicina, cuja inauguração está prevista para 2019.

A reitoria da Católica anunciou que a preparação do curso de Medicina tem em conta “a visão da Igreja sobre os temas da saúde e da defesa da vida“, relevando o facto de a Universidade de Maastricht ter uma “longa colaboração com universidades católicas respeitando a sua especificidade identitária”.

A escolha para a parceria terá sido motivada pelo lado inovador e pelo bom posicionamento internacional de Maastricht, avança o Sol, citando uma fonte não identificada que lamenta que “não terá sido mal intencionado”, mas que se colocam “os rankings à frente da matriz cristã”.

ZAP //

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