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PNR convoca protesto em frente à FCSH contra “totalitarismo do pensamento único”

O presidente do Partido Nacional Renovador, José Pinto Coelho

O presidente do Partido Nacional Renovador, José Pinto Coelho

O Partido Nacional Renovador convocou para o dia 21 de março um protesto em frente à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa “contra o totalitarismo do pensamento único e pela liberdade de expressão para todos”.

A convocação do protesto ocorre após o cancelamento da conferência-debate promovida pelo movimento nacionalista Nova Portugalidade, que estava marcada para esta terça-feira, 7 de Março, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL).

A conferência, com a participação do politólogo Jaime Nogueira Pinto e com o tema “Populismo ou Democracia? O Brexit, Tump e Le Pen em debate“, foi cancelada, a pouco mais de 24h da hora marcada, após contestação da Associação de Estudantes da FCSH.

Os estudantes alegam que o evento estava “associado a argumentos colonialistas, racistas, xenófobos”.

“Ao menos, que estes casos mediáticos que já afetam João Braga e Jaime Nogueira Pinto sirvam para despertar mentes e consciências. E que, uma vez despertas, percebam que só o PNR luta verdadeiramente contra o totalitarismo do pensamento único“, refere o partido na convocatória divulgada na sua página na Internet.

Após a cerimónia de entrega dos Óscares 2017, fadista João Braga escreveu a semana passada no Facebook que “agora basta ser-se preto ou ‘gay’ para ganhar Óscares“, referindo-se à atribuição do Óscar de melhor filme a “Moonlight”.

A afirmação gerou polémica e levou a associação SOS Racismo a apresentar queixa à Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial.

Na convocatória, o PNR salienta que “sempre sentiu na pele a discriminação, o boicote, a censura e a ameaça por parte dos donos do poder estabelecido”.

“Quando alertámos, centenas de vezes, que esta era a realidade no Portugal do século XXI, a maioria daqueles que nos ouviam ‘sacudia a água do capote’ e dizia-nos que era por sermos ‘extremistas’, apenas por fazermos a diferença, pensarmos de modo diferente e dizê-lo sem medo”, refere.

Para o PNR, com o “crescimento nacionalista no Ocidente, a esquerda, que domina o sistema, que dita as regras e que impõe o marxismo-cultural, começa a ficar nervosa e a endurecer a luta. É ela quem define os conceitos, decide quem pode ter voz, o que é certo e errado e criminaliza quem se lhe opõe”.

ZAP // Lusa

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