A Polícia Judiciária (PJ) está a efetuar, esta terça-feira, buscas na Câmara de Torres Vedras, no distrito de Lisboa, no âmbito de três processos de contratação pública, confirmou à agência Lusa fonte oficial do município.
A mesma fonte adiantou que os contratos envolvem dois prestadores de serviços, uma empresa e um particular, e uma associação.
Recorde-se que no dia 3 de maio o presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Bernardes, foi encontrado morto em casa, na freguesia do Turcifal.
De acordo com o Expresso, fonte oficial da GNR adiantou, na altura, que o óbito poderá “estar relacionado com um golpe de objeto cortante no pescoço”, confirmado pelas forças de autoridade na chegada ao local.
Questionada sobre se há suspeitas de que o golpe tenha sido auto-infligido, fonte da GNR remeteu mais detalhes para a investigação da Polícia Judiciária.
O militante do PS assumiu a presidência da autarquia em 2015, depois de o ex-líder do executivo, Carlos Miguel, ter renunciado ao mandato para assumir funções no Governo.
Carlos Bernardes era até aí vice-presidente do município, cargo que ocupava desde 2005. Em 2017, ganhou as eleições autárquicas no concelho, já tinha anunciado uma recandidatura à autarquia, novamente apoiado pelo PS.
ZAP // Lusa
Mas do que é que estes se foram lembrar agora… Querer encontrar um contrato público numa autarquia é quase como querer encontrar água no Deserto do Sara. Nenhum concurso é público numa autarquia. O mesmo é válido para os processos de contratação de pessoal. Não se esqueçam daquela máxima:
No dia em que investigarem as autarquias nacionais não haverá prisões suficientes.
Golpe no pescoço com objecto cortante…. Suicídio…. “Csi Português” no seu melhor