Pedro Nuno Santos: “Não sou fragilizável”. E duelo com Montenegro já começou

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António Cotrim / Lusa

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos

Poucas palavras do ministro, ao cruzar-se com os jornalistas. Mas foram as primeiras desde a última conferência de imprensa.

Pedro Nuno Santos estava em silêncio desde a conferência de imprensa em que admitiu a “falha relevante” na questão do aeroporto de Lisboa.

O ministro das Infraestruturas e da Habitação avançou no processo do novo aeroporto de Lisboa sem falar com António Costa e sem comunicar a decisão a Marcelo Rebelo de Sousa.

A sua saída estava iminente, quer por iniciativa própria, quer por iniciativa do primeiro-ministro, mas os “erros de comunicação” não originaram a sua demissão.

Mais de uma semana depois, Pedro Nuno esteve presente na cerimónia de assinatura do auto de consignação do IC35 entre Penafiel e Rans.

Cruzou-se com os jornalistas no final do evento e comentou, rapidamente: “Tenho de ir embora. Eu não sou fragilizável”.

Antes, e perante os presidentes de Câmara de Penafiel, Castelo de Paiva, Marco de Canaveses, Cinfães, Paredes e Celorico de Basto, o ministro disse que esta consignação da primeira fase do IC35 é “justiça que se faz ao povo” da região do Tâmega e Sousa.

Duelo com Montenegro

Esta precipitação no processo do aeroporto aconteceu muito por causa de Luís Montenegro, reforça o jornal Observador.

O primeiro-ministro António Costa queria esperar pelo Congresso do PSD para, depois, falar com o novo líder dos sociais democratas sobre o aeroporto.

Pedro Nuno antecipou-se porque não confia em Montenegro. Considera que eventuais diálogos com o novo presidente do PSD não iria originar resultados positivos. De Montenegro viria apenas “picardia política e nenhuma abertura negocial”.

Recorde-se que o ministro das Infraestruturas e da Habitação, ainda sobre o aeroporto, justificou o avanço no processo: “Luís Montenegro não demonstra disponibilidade para fazer parte da solução. O governo foi acusado de incompetente, incapaz de decidir, num registo que nem é — julgo eu próprio — de um líder da oposição e portanto pôs-se de fora. Era preciso decidir”.

Esta divergência pode ser o início de um duelo de outro nível: é provável que, em 2026, se houver eleições legislativas nesse ano, os candidatos de PS e PSD a primeiro-ministro sejam precisamente Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro, respectivamente.

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11 Comments

  1. Sujeitinho nojento, convencido e arrogante!! Nada que se aproveite!! Já lhe não bastava o facto de ser político, que só por si já os define e ainda acumula mais uma seríe de ítens reprováveis!!

  2. Arrogante, mal educado, sem principios nem humanos nem politicos…e é isto que quer vir a ser 1°ministro?
    Mal vai este Pais com gente deste calibre…perderam-se todos os valores, que nos fizeram nobres e valentes… uma tristeza e uma VERGONHA…

  3. Quem diz: “Não sou fragilizável” demonstra apenas incapacidade para perceber a própria fragilidade ou para admitir a fragilidade que tem, como todos, e está agora marcada, por arrogância, como uma tatuagem na testa, que todos vêem menos o próprio porque não olha o espelho.

    • Na ferrovia foi à entulheira em Espanha comprar ferro velho ferroviário. Este gajo não tem os cinco bem aviados. A cara dele não engana.

  4. Um garotolas incompetente que há mais de seis anos anda a estourar dinheiro com a TAP. Se tivesse vergonha nem mostrava a cara.

  5. O nosso país é de uma tristeza total. Este tontinho já deveria ter sido demitido. Dado que não tem honra nem cinco dedos de testa que o façam sair pelo seu pé, então o PM deveria tê-lo demitido. Só mesmo no terceiro mundo profundo é que, depois da tonteria que foi o episódio do aeroporto, um ministro possa manter-se em funções. Mas por cá o povo come tudo, desde que o Benfica se reforce e o facebook vá funcionando. Tristeza do carvalho…

  6. Cambada de ressabiados, se não for do partido é logo uma vergonha.
    Criticam tanto este ministro e os maus resultados da TAP, como se fosse o próprio a administrar a nossa companhia aérea. Não é! Sabem quem é? Que tal o seu conselho de administração? E sabem quem é o seu presidente? É um senhor chamado Miguel Frasquilho, honorável figura do PSD e ex desgovernante deste país. Porque não lhe pedem responsabilidades a ele? Eu sei porquê! É que a maioria destes comentários vem de quem quer dizer mal só por dizer, e fundamentalmente de quem quer, sem qualquer pudor, tentar enganar o parceiro do lado.
    Não adianta, temos governo para quatro anos e não vale a pena chorar nem continuar a clamar da vossa má sorte. Podem sempre emigrar como foi sugerido pelo vosso “padrinho” Pedro Passos Coelho.
    Aprecio imenso os comentários do Eu, revelam nomeadamente inteligência, perspicácia e um enorme sentido de oportunidade.

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