O presidente do PSD afirmou esta quinta-feira que o partido não tem uma “posição fechada e tomada” quanto à localização do futuro aeroporto, dizendo que não renega as opções do Governo de Passos Coelho, mas frisou que passaram sete anos.
Em declarações aos jornalistas, no final da primeira reunião da bancada do PSD em que participou como presidente do partido, Luís Montenegro foi questionado sobre uma notícia divulgada na quarta-feira pelo jornal online Observador, que avançou que a sua direção defende a solução do anterior primeiro-ministro, que passava por manter o aeroporto da Portela como principal e o do Montijo como complementar.
“A única notícia que há é a minha voz, a que eu transmito, lamento desiludir-vos, mas nós não temos uma posição tomada e fechada. Como anunciei no Congresso do partido vou, em primeira mão, informar o primeiro-ministro sobre a nossa posição, as nossas decisões, o enquadramento que damos à questão e eventuais metodologias e critérios para uma possível abertura de diálogo”, disse.
Montenegro assegurou que o PSD terá uma posição responsável e não se colocará “de costas voltadas para o país” só por estar na oposição, mas não deixará de apontar a “falta de autoridade e credibilidade” do Governo sobre esta matéria.
Questionado sobre quando será o seu encontro com António Costa, o líder do PSD não adiantou ainda uma data: “Brevemente podemos chegar a uma conciliação de agendas”.
Luís Montenegro, que era líder parlamentar durante o executivo de Passos Coelho, afirmou, quando questionado, que não renega as orientações políticas tomadas nesse executivo.
“Mas estamos a falar de uma realidade que aparece sete anos mais tarde. O Governo foi incapaz de executar e até de tomar qualquer decisão neste domínio”, afirmou, lamentando que até a decisão acordada com o PSD para realizar uma Avaliação Ambiental Estratégica que contemple as três opções (Portela + Montijo, Montijo + Portela ou Alcochete) se arraste há quase dois anos.
Para Montenegro, o importante “não é saber o que o Governo do dr. Pedro Passos Coelho tinha pensado”.
“O tema aqui é saber a incapacidade e incompetência deste Governo de tomar decisões”, reiterou, dizendo que ainda há muito por explicar no episódio da semana passada entre António Costa e Pedro Nuno Santos.
Há uma semana, o primeiro-ministro determinou a revogação do despacho que apontava os concelhos do Montijo e Alcochete como localizações para a nova solução aeroportuária da região de Lisboa, desautorizando o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que no dia anterior apresentou esta proposta.
A solução que constava no despacho revogado passava por avançar com o projeto de um novo aeroporto no Montijo complementar ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, para estar operacional no final de 2026, sendo os dois para encerrar quando o aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete estiver concluído, previsivelmente em 2035.
ZAP // Lusa
Já se sabe onde vai ser? À partida no Montijo , não será……
Qual é a Grande Problemática sobre o Novo Aeroporto para a Região da Grande Lisboa e Vale do Tejo? A verdadeira resposta tem a ver com dois aspectos: A primeira resposta é a incompetência política de Portugal. Portugal nunca teve um efectivo Planeamento Estratégico. Portugal é governado ao “ sabor dos ventos”. A segunda resposta é a má Governação Financeira de Portugal e a ausência de dinheiros públicos (intervenções da Petistroka e da Troika em Portugal). A primeira opção estratégica de longo prazo é a construção por fases do novo aeroporto em Alcochete (mais caro). A segunda opção é mais barata seria Adaptar as condições Aerportuarias em Alverca ( e aproveitar as infra-estruturas da Ferrovia existentes). A Política vai levar à desgraça do Portugal e do povo português.
Do ponto de vista holístico e estratégico para Portugal, uma boa escolha ou boa opção de Construção do Novo Aeroporto para a Região de Lisboa e Vale do Tejo, numa 1.a Fase (uma pista), e depois numa 2.a Fase (duas pistas), seria com Localização em Alcochete. Agora, as condições aeroportuárias de Alverca associadas às infra-estruturais de Ferrovias de Alverca poderia adaptar-se e tornar-se-á mais vantajosas numa perspectiva de integração da mobilidade e transportes de pessoas.
Portugal precisa de uma boa reforma da Rede e Sistema de Proteção Civil Integrada com a Rede e Sistema Nacional de Emergência Médicas com articulação aos Hospitais Públicos Universitários Polivalentes com Unidades de “Trama Room” e verdadeiros “ Serviços de Emergência” em Hospitais Públicos. O Problema são a boa Gestão de Recursos Humanos das áreas científicas da Medicina e Saúde Humana. Sem bons recursos humanos não há serviços…. Pois é.