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Pedro Marques apoia Marcelo. “Família” socialista do Presidente continua a crescer

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Eduardo Costa / Lusa

O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa

O antigo ministro e eurodeputado do PS Pedro Marques manifestou esta segunda-feira o seu apoio à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa ao cargo de Presidente da República, embora reconheça “mérito” na socialista Ana Gomes.

Pedro Marques, que foi cabeça de lista do PS nas últimas eleições europeias, em maio de 2019, manifesta o seu apoio a Marcelo Rebelo de Sousa “pelo que foi o seu primeiro mandato enquanto Presidente da República”.

Nesta mensagem que enviou à agência Lusa, Pedro Marques refere-se depois à candidatura presidencial da antiga dirigente e ex-eurodeputada socialista Ana Gomes.

“Reconheço competência, mérito e o legado de Ana Gomes, mas, nestes tempos de incerteza, apoio a recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa”, frisa o ex-ministro das Infraestruturas do primeiro Governo liderado por António Costa.

Além de Pedro Marques, já manifestaram publicamente o seu apoio ou, pelo menos, a intenção de votar em Marcelo nas presidenciais de janeiro próximo socialistas como o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, o ex-ministro José António Vieira da Silva, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e o dirigente do PS Álvaro Beleza.

O atual Presidente da República conta ainda com o apoio do presidente do PS, Carlos César, e do antigo ministro socialista João Soares. O primeiro-ministro, que é também o secretário geral do PS, deixou no ar um eventual apoio a Marcelo Rebelo de Sousa, “empurrando-o” para a recandidatura, em maio deste ano.

“Foi assim em 2016, no primeiro ano de mandato do Presidente da República, e foi agora no último ano do seu atual mandato. Tenho uma boa data simbólica a propor para fazermos uma terceira visita em conjunto e para partilharmos uma refeição com os colaboradores da Autoeuropa: A terceira data é no primeiro ano do próximo mandato do senhor Presidente da República”, declarou António Costa durante uma visita em maior passado à fábrica da Autoeuropa, em Palmela

Em relação às eleições presidenciais, o Partido Socialista concedeu liberdade de voto aos seus militantes, tendo aprovado uma orientação em que se elogia a forma como Marcelo Rebelo de Sousa exerceu o mandato de Presidente da República desde março de 2016, embora também elogie a “coragem” de Ana Gomes.

As presidenciais realizam-se a 24 de janeiro e as últimas sondagens dão a Marcelo Rebelo de Sousa uma vitória confortável, sem necessidade de uma segunda volta.

ZAP // Lusa

3 Comments

  1. Família socialista do presidente continua a crescer e já agora,a pouca vergonha também.Morte no aeroporto pela SEF,mortes e maus tratos pelos comandos,tudo sem ninguém a ser condenado e assim,vai o país socialista com o povo ignorante a assistir e a consentir toda esta pouca vergonha.Força Ventura o país precisa de ti.

  2. Marcelo é sobretudo um elemento do governo. Grande amigo pessoal de Costa também. Ambos precisam um do outro. Marcelo compactua bastante bem com a corrupção governativa, é cúmplice dos grandes lobbys e das injecções de capital nas grandes instituições. É fundamental no governo de Costa. É também suspeito no caso Tancos. É uma pessoa muito séria como vemos. Portanto é isto que os portugueses querem por mais 5 anos?

  3. Para quê tanto comentário?
    Basta dizer que Marcelo é um ferrenho socialista, o PSD e outros partidos da direita não deveriam votar em Marcelo.
    Eu votei em Marcelo, mas hoje nunca jamais…
    Nunca pensei que Marcelo fosse para a esquerda e amigo de unha e carne de Costa, por isso está muita coisa escondida e o povo não acorda…

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