/

Pé humano deu à costa no Canadá. É o 15.º

Um 15.º pé humano deu à costa da província canadiana da Colúmbia Britânica desde 2007, disse a polícia, apelando a ajuda do público para identificar o seu antigo dono.

Encontrado dentro de um sapato em West Vancouver a 3 de setembro de 2018, os testes de ADN mostraram que pertencia a um homem, mas os resultados não correspondem a nenhum perfil no banco de dados das pessoas desaparecidas do país.

Um especialista do serviço médico legista da da Colúmbia Britânica examinou a estrutura óssea do pé e disse que pertencia a um homem que tinha menos de 50 anos quando morreu.

“O falecido usava uma sapatilha cinzenta clara Nike Free RN com um logótipo preto Nike e base branca, cordões brancos e meia azul”, disse um porta-voz da polícia de West Vancouver. “O sapato era do tamanho 9,5 dos EUA (equivalente ao tamanho 43 na Europa) com uma palmilha OrthoLite.”

O sapato foi fabricado entre 1 de fevereiro e 17 de abril de 2017. “Parecia estar em condições relativamente novas“, disse o porta-voz, citado pelo The Independent.

Os pés anteriores encontrados pertenciam a pessoas desaparecidas, mas cinco permanecem não identificados. Oito pés encontrados formavam quatro pares, após terem sido executados testes nos restos mortais.

O último pé foi descoberto dentro de um sapato na Ilha Gabriola, no estreito da Geórgia, por um homem que caminhava pela praia.

Os pés acabam por se separar do corpo durante a decomposição, um processo que acontece mais rapidamente dentro de água. O facto de as sapatilhas serem feitas de materiais duráveis acaba por proteger o pé da decomposição.

A explicação para os pés darem à costa dentro de sapatilhas pode estar na evolução da tecnologia usada no fabrico do calçado desportivo. As bolsas de ar ou a espuma permite “que sejam leves o suficiente para flutuar e dar à costa”.

O mistério dos pés que dão à costa na Colúmbia Britânica provocaram especulação em todo o mundo. Alguns relacionam os achados a desastres naturais, como o tsunami de 2004, ou a vítimas de acidentes de avião ou de barco, enquanto outros acreditam que estão ligados a um serial killer ou crime organizado.

ZAP //

Siga o ZAP no Whatsapp

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.