Salário de 1.020 euros daqui a quatro anos: patrões assinam acordo

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Miguel A. Lopes/LUSA

A CIP vai assinar o acordo de valorização salarial para 2025-2028. Governo propõe aumentos de 50 euros anuais para o salário mínimo.

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) anunciou que vai assinar o acordo de valorização salarial e crescimento económico para 2025-2028.

O diretor-geral da CIP disse numa mensagem enviada à Lusa na segunda-feira à noite que, “tendo verificado um esforço de convergência com as suas posições”, a associação decidiu subscrever o Acordo Tripartido Sobre Valorização Salarial e Crescimento Económico.

A decisão saiu de uma reunião da direção da CIP, realizada ao fim da tarde de segunda-feira, acrescentou Rafael Alves Rocha.

A CIP prometeu divulgar esta terça-feira uma declaração pública.

Segundo a proposta inicial para o novo acordo, que foi apresentada aos parceiros sociais na reunião da Concertação Social na quarta-feira passada e a que Lusa teve acesso, o Governo propõe aumentos de 50 euros anuais para o salário mínimo nos próximos quatro anos, culminando em 1.020 euros em 2028.

Para o próximo ano, o Governo propõe que a retribuição mínima garantida suba para 870 euros brutos, um aumento de 6,1% face aos atuais 820 euros e mais 15 euros face ao valor previsto no atual acordo de rendimentos (855 euros).

A proposta inicial contempla também a possibilidade de se avançar com uma isenção de IRS e de TSU nos prémios de produtividade, “até ao montante igual ou inferior a 6% da remuneração base anual do trabalhador”, tal como previsto no programa de Governo.

No plano fiscal, a proposta inicial prevê uma “redução progressiva da taxa de IRC até 2028, passando em 2025 dos atuais 21% para 19%” e “redução das taxas do Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS) aplicadas aos jovens com idade até aos 35 anos”.

O Governo e os parceiros sociais vão assinar hoje, em sede de Concertação Social, o novo acordo tripartido de valorização salarial e o crescimento económico para 2025-2028.

A cerimónia será presidida pelo primeiro-ministro e está prevista para as 10h00 na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa.

// Lusa

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1 Comment

  1. O Governo liderado pelo Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, propõe o aumento do salário mínimo mas é incapaz de dizer como é que vai dar emprego aos Portugueses, num País que terá cerca de 1 milhão de trabalhadores Portugueses desempregados e onde não há trabalho desde 2012 devido às más políticas intencionais praticadas pelos Governos do dr. Pedro Coelho, dr. António Costa, e que infelizmente terão continuidade no Governo do Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves.
    Graças ao Sr.º Presidente da República, Marcelo Sousa, e à ex-Procuradora-Geral, Lucília Gago, que provocaram a grave crise política que Portugal e os Portugueses estão a enfrentar, o que vemos é o aumento do salário mínimo em 50.00 € que nem sequer chega para as compras do mês, ilegalidades como o “IRS Jovem”, e uma quantidade de medidas inúteis para os Portugueses e o País a serem despejadas todos os dias e por todos os partidos que desde 2 de Abril de 2024 se encontram em campanha eleitoral para ver quem dá mais do Orçamento de Estado para 2025.
    Deviam de estar a legislar para permitir e implementar o pagamento do salário à semana em Portugal, conforme se faz em Países desenvolvidos como a Alemanha, ou a Inglaterra, Estados Unidos da América, Luxemburgo, Suíça, Holanda, podendo o trabalhador escolher se quer o pagamento mensal ou semanal do seu ordenado; deveriam estar a criar condições para que os Portugueses pudessem de forma rápida, digital, com pouco ou nenhuma burocracia, e eficaz, sem depender de contabilistas e outros, criar o seu próprio emprego visto que o sector privado em Portugal é uma desgraça e subsídio-dependente; deveriam estar a criar um plano nacional de trabalho para identificar através de testes psico-técnicos o perfil profissional dos Portugueses e orientá-los nesse sentido para as empresas onde fazem falta dando verdadeiras formações profissionais com duração de 3 ou 6 meses e de seguida contrato de trabalho; mas não, continuam no situacionismo de sempre a empurrar Portugal e os Portugueses para o abismo.

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