O primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, desafiou o PS a aceitar fazer uma revisão constitucional extraordinária para que rapidamente possa haver novas eleições legislativas.
“Estou inteiramente disponível para dar o meu apoio a uma revisão constitucional extraordinária que garanta a possibilidade de o parlamento ser dissolvido para que seja o povo português a escolher o seu Governo”, afirmou Passos Coelho, numa sessão pública promovida pelo PSD e pelo CDS-PP, num hotel de Lisboa.
“Se aqueles que querem governar na nossa vez não querem governar como golpistas ou como fraudulentos, deveriam aceitar essa revisão constitucional e permitir a realização de eleições“, acrescentou o chefe do executivo PSD/CDS-PP, que foi demitido na terça-feira através de uma moção de rejeição aprovada pelos partidos da oposição.
A última revisão constitucional aconteceu há mais de cinco anos, conforme nota um constitucionalista não identificado no Diário de Notícias, frisando que, por isso, uma revisão constitucional seria então “ordinária” e exigiria apenas “dois terços do Parlamento” para ser aprovada.
Mesmo assim, o PSD e o seu aliado CDS precisariam do apoio do PS no Parlamento, algo que parece improvável de acontecer.
Costa diz que “não há crise política se não a criarem”
Em jeito de resposta a Passos Coelho e de confirmação de uma rejeição do PS à revisão constitucional, António Costa defendeu o regresso a uma “trajectória de normalidade constitucional”, considerando que só existirá crise política em Portugal se alguém a criar.
Na sessão de abertura de um encontro com militantes no Porto, António Costa fez um discurso muito crítico sobre a “irresponsabilidade” e “imprudência” do primeiro-ministro e demais políticos com funções de alta responsabilidade “andarem a assustar os portugueses sobre as condições de estabilidade”.
“Estão criadas todas as condições para que, tão rapidamente quanto o queiram, podermos ter um novo Governo que possa ser viabilizado na Assembleia da República, que ponha termo a este período de incerteza, de intranquilidade e que devolva estabilidade ao país”, sustentou.
Costa pediu para não serem criadas crises artificiais, de modo a caminhar para o que chamou um “reencontro com a Constituição”.
“É por isso tempo de não se criar uma crise política artificial. Em Portugal, não há crise política se não a criarem. Em Portugal, o que se verificou esta semana foi o normal funcionamento do regime democrático, no estrito cumprimento da Constituição e, eu até diria mais, do reencontro com a Constituição”, afirmou, apelando à necessidade de se retomar “a trajectória de normalidade constitucional”.
Passos fala em “golpe político” e “fraude eleitoral”
Ainda na sessão pública promovida pelo PSD e pelo CDS-PP, Passos Coelho também salientou, a propósito de António Costa, que “ele disse que nunca inviabilizaria um Governo se não tivesse em alternativa um Governo estável, duradouro, coeso, consistente”. Ouviram-se risos na sala.
“E esse Governo não existe”, acrescentou.
Segundo Passos Coelho, os partidos da oposição apresentam-se como “uma espécie de frente de esquerdas desunidas”, e “nunca se entenderão”.
O primeiro-ministro nomeou todos os partidos que derrubaram o Governo PSD/CDS-PP na Assembleia da República – “refiro-me evidentemente ao PAN, ao PEV, ao Bloco de Esquerda, ao PCP, ao Partido Socialista” – e acusou-os de terem com esse gesto cometido “o seu pecado original”.
“E esse pecado original hoje está-lhes tatuado na pele, será impossível a qualquer destes partidos prosseguirem a sua actividade no parlamento ou no Governo sem terem de admitir esse pecado original que é o de virem a ter um Governo que representa uma fraude eleitoral e um golpe político no país“, concluiu.
ZAP / Lusa
ANTES DE MAIS DIGO JÁ NÃO SOU DO PS NEM DE ESQUERDA, MAS PORQUE SÓ AGORA ? QUER ME PARECER QUE ESTE GOVERNO ESTÁ MESMO COM PROBLEMAS EM DEIXAR O SEU POSTO, SERÁ QUE AFINAL EXISTEM MILHENTAS COISAS ESCONDIDAS QUE NÃO ERAM VERDADEIRAS EM RELAÇÃO AO QUE IAM DIZENDO SOBRE O PAIS E A ECONOMIA E ESTÃO COM MEDO DE SEREM DESCOBERTOS.
PENSO SÓ VER DESTA MANEIRA UMA VEZ QUE ESTÃO COM TANTO MEDO EM SAIR DA GOVERNAÇÃO, AI AI O QUE AI VEM ATÉ ME ASSUSTA COMO PESSOA DO POVO.
Eles agora até querem ir fazendo eleições até conseguirem ter uma maioria!….
E não duvide “EU MESMA” que havendo eleições, vamos ter maioria. António Costa com esta coligação esquerda só se enterrou.
A minha opinião saloia:
O governo sabe que isto não está tão bom como o pintaram nas eleições. Aliás, depois do sitio em que estivemos não creio que governo nenhum nos tirasse do buraco em 4 anos.
Depois estão tão agarrados ao poder como o Costa o quer. Porquê? Porque todos querem assaltar o pote!
Porque quer o PS o pote tão desesperadamente? Mais uma vez, na minha saloia opinião, porque sem o pote o partido corre o risco de sufocar em dívida e o seu secretário geral corre o risco de virar mais um Vítor Constâncio da politica. Se não for isso então o Costa tem alguma coisa no seu passado que só pode apagar com poder(???).
Porque quer o PSD continuar no pote? Se fosse um sujeito crente na politica diria que eles querem manter o pote longe das abelhas (leia-se sindicatos, funcionários públicos e afins) mas como já não acredito no velho gordo de barbas criado pela Coica-Coila acho que também têm que manter a sua clientela politica. Ir para a oposição é meio caminho andado para o Passos ser substituído pelo Rui Rio.
Moral da história?
Sou um fulano que tem claras inclinações para o PSD mas estou longe de algum dia me tornar militante. Subir o Costa ao poder será um mal necessário para que algo maior aconteça dentro de 6 meses ou um ano. Que iremos novamente arrastar-nos na lama enquanto nação não duvido mas que isso servirá para um PSD mais limpo, com o Rui Rio à frente, governar sem o CDS a ditar agendas pode ser um agradável epilogo.
E pá é espantoso este senhor a constituição existe a muito tempo agora não dá jeito vamos mudar tudo. É como começar um jogo com regras definidas a meio do jogo estou a perder vamos mudar tudo que criancinha mimada este PC.
Deixem-se de lerias. Para resolver este situação de uma vez por todas é fazer um REFERENDO ao Povo qual das 2 “coligações” pretendem que sejam governados. Se pela dita “direita” se pela dita “esquerda”. É o mais sensato e correcto p/ c/ todas as partes.
Plenamente de acordo com TSMF. Os portugueses é que devem decidir, por isso sou a favor de novas eleições.
Ai ao povo, esse não conta para os gulosos de todos os partidos,deveria ser mas a constituição que tanto apregoam não deve deixar ou se deixa rapidamente será mudada.
Por acaso até deveria ser o povo não a dizer que partido mas uma vez na vida obrigar Passos, Costa, e restantes representantes de partidos a juntos governarem o pais e sem qualquer representatividade de partidos, ou seja governar a sério para bem do Pais e do Povo e não para encher bolsos, obriga-los a todos os meses apresentarem as despesas reais do Pais assim como qualquer dinheiro ganho, tipo empresa privada em que é obrigada a apresentar as suas contas perante as finanças só que neste caso seria perante o povo e em directo na tv.
E então já não existiria estes povo um contra o outro e vice versa nos políticos.
Isso sim seria correcto e sensato perante o povo todo.
Alias actualmente se calhar até seria preferível tipo na mesa da governação a frente de todos os políticos actuais sentados nas suas cadeiras no parlamento meter um governo formado por pessoas do povo a ganhar o ordenado mínimo, tipo um merceeiro, um canalizador, um varredor de ruas, um lavador de vidros, e mais alguns de preferência com a 4 classe mas com muita experiência de vida pois tiveram de fazer vários sacrifícios perante a vida e conseguindo manter uma casa sem dividas iriam dar uma lição valiosa a toda estas gerações de políticos da treta que actualmente temos.
Pura demagogia populista e mau feitio de quem se agarrou ao poder…nem maioria para governar teem quanto mais para alterar a constituição que requer 2/3 mais 1.
Raia o ridiculo e ainda para mais vindo de alguém com reponsabilidades.
Para mim tanto faz que Governe a esquerda como a direita, porque são todos farinha do mesmo saco. Insultam-se o mais possível e no fim quase acabam em casamento. Mas o mais importante é que haja transparência, para que possa haver confiança, como tanto apregoaram. Também não vejo qual é o problema da esquerda em aceitar novas eleições antecipadas! Será que têm medo de perder para uma maioria de direita? Porque se o povo votou na maioria dos deputados dos partidos de esquerda como se verificou, qual será o problema? Será que não confiam neles mesmos e no que estão a fazer? Em minha opinião deveria haver novas eleições e que ganhe quem tiver maioria na AR.
este palhaco agora deu nesta não se conforma de ter levado um pontapé no cu e quer a viva forca por a constituição a trabalhar para ele daqui algum tempo quer outra coisa toca a fazer outra constituição para este perdedor tenha a coragem de sair ja que o correram mas la em casa não manda e por isso faz esta guerra toda Não sabe esperar para ver os resultados e depois falar se tiver motivos.A INVEJA E A ARMA DOS INCOMPETENTES
agora e para as eleições manhã sera para arranjar um testa de ferro tipo 44 e sera assim sempre que qualquer coisa não lhe agrade
Os senhores Passos e Portas agora só terão que se preocupar em saber fazer uma oposição firme e irem-se preparando para umas próximas eleições porque a nova “coligação” de esquerda ou terão de dar o dito por não dito e neste caso saem-se mal perante o seu eleitorado ou levarão de novo o país à banca rota como já é hábito, só poderá ser uma destas duas hipóteses porque de milagre das rosas o senhor Costa nada deve perceber.