O PSD continua sem ter um candidato à Câmara de Lisboa, para as próximas eleições autárquicas, e começam a surgir vozes que defendem que Passos Coelho é a escolha certa.
Um dos sociais-democratas que defende a aposta no ex-primeiro-ministro é o vice-presidente do PSD-Lisboa, Rodrigo Gonçalves, que, em declarações à TSF, reforça que é preciso apresentar “o melhor dos melhores” à Câmara de Lisboa.
“Os lisboetas nunca perdoarão o PSD se não apresentar um candidato vencedor, alguém que conheça o país, alguém que conheça Lisboa e um candidato com experiência demonstrada”, frisa, acrescentando que “só há uma pessoa: Pedro Passos Coelho”.
Este desafio foi lançado durante um jantar de Natal do movimento Lisboa Sempre, conforme aponta a TSF, onde o social-democrata lembra que, nas últimas legislativas, Passos venceu também em Lisboa, onde “teve quase 40% dos votos e deixou o PS a quase 4%“, batendo assim, toda a concorrência, incluindo António Costa.
A enigmática vinda dos Reis Magos
E foi noutro jantar de Natal, com os deputados do PSD, na Assembleia da República, que Passos reforçou as críticas ao Governo, deixando também uma referência enigmática à visita dos Reis Magos em Janeiro, numa contraposição à vinda do “diabo” que sublinhou no passado.
“Desta vez desejo-vos um bom Natal e que nos possamos reencontrar logo em Janeiro, esperando eu que por essa altura possamos ser visitados pelos três ‘Reis Magos’“, disse Passos.
“Julgo que Baltazar, Belchior e Gaspar nos visitarão no Janeiro para as Janeiras para nos dar a boa nova”, acrescentou, sem explicar mais nada.
Aviso de que vem aí uma “nova crise”
Já nesta sexta-feira de manhã, Passos recusou-se a falar do que quis dizer com a referência aos Reis Magos e referiu, num debate sobre o Futuro da Europa e o Plano Juncker, ter “quase a certeza de que haverá uma nova crise” por existirem “muitas vulnerabilidades financeiras e económicas na Europa e na zona Euro”.
“Temos quase a certeza de que haverá uma nova crise, não sabemos quando, mas sabemos que haverá. Nós gostaríamos de estar bem preparados quando ela acontecer e ainda não estamos, não se tem sentido devidamente a acuidade que este problema tem”, disse Passos Coelho, que falava no Porto.
“Em Portugal estamos a perder tempo, neste momento. Durante alguns anos aproveitamos, às vezes em circunstâncias muito difíceis, o tempo que nos deram para fazer reformas e agora aquilo que vemos é reversão atrás de reversão de reformas”, considerou ainda.
ZAP / Lusa
Autárquicas 2017
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Uma tendência relacionada com o Bolo de Rei,tão do gosto do seu antecessor de Partido ,Prof .Cavaco Silva-São linhas de alto Pensamento Politico.
Fico feliz com estas declarações. Como até agora tudo o que ele disse de mau, foi errado, entao, assim sendo~, poderemos estar descansados que não irá haver nenhuma crise europeia. Obrigado, rapaz, pela informação.
Passos chegou ao fim da linha.
Primeiro o Diabo, agora os 3 Reis Magos (serão o Costa, Jerónimo e Catarina ?!).
Está aqui, está-nos a fazer acreditar no Pai Natal.
Dizem que vai concorrer à CML para dar de bandeja a Câmara ao Medina.
Não será altura do Rui Rio sair do banco e entrar em jogo ?!
Passos Coelho entrou numa espiral decadente há muito. Arrasta-se penosamente pela política, moribundo, lançando bitates enigmáticos, na esperança que as suas “profecias” derrotistas resultem e lhe assegurem a estabilidade do “tacho” dentro do PSD mas, curiosamente, pode ter sorte.
Pensando nesta europa, a continuação prevista de Merkel na alemanha e a eventual entrada em cena de um governo de direita em França, poderá outra vez levar esta europa para a “austeridade cega” e para os “desiquilibrios de forças”. Goste-se ou não, é bom recordar, porque é justo, que a França, como segunda economia da europa, revelou estar ao lado de Portugal, designadamente na frontal oposição a sanções a Portugal por eventuais incumprimentos de défice do governo anterior, de direita, mas jä na vigência deste governo, de esquerda. A França, mesmo não cumprindo as metas deles próprios, provaram não olhar apenas para o seu umbigo, cumprindo assim um dos designios da formação da UE, ou seja, a solidariedade entre estados membros. Foram o contraponto “de peso” que faz frente a uma alemanha desumanizada, que apenas olha para o seu umbigo e que é indiferente ao esforço possivel de fazer por estados em maior dificuldade, que precisam cumprir compromissos e, simultaneamente, viver.