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Passos Coelho jura que com o PS nunca

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José Sena Goulão / Lusa

O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho

Pedro Passos Coelho garante que não há nenhuma possibilidade de haver um Bloco Central, juntando PSD, PS e CDS, a governar Portugal, nos próximos tempos. Em entrevista ao jornal Sol, o primeiro-ministro repete ainda a ideia de que Paulo Portas se demitiu por SMS, assumindo as “divergências reais” com o parceiro de coligação.

“O que vai estar em jogo nas próximas eleições é saber se damos maioria ao actual Governo ou ao Partido Socialista e espero que uma destas coisas aconteça. Espero evidentemente que este Governo possa ter maioria, porque não me parece que, no actual contexto, um Governo juntando PSD, CDS e PS pudesse sequer funcionar“, começa por destacar Passos Coelho nesta entrevista ao Sol.

O primeiro-ministro justifica que “o programa económico é divergente” e “o modelo económico é diferente”. “A forma como o Partido Socialista, e já vão em duas lideranças, vem colocando o problema político e económico, mantém o mesmo perfil e não é conciliável, quer com as regras europeias, quer com o que tem sido o esforço de modernização e de reforma estrutural da sociedade portuguesa”, frisa Passos Coelho.

Quando confrontado com o já chamado “Verão frio” de 2013, aquando da demissão de Paulo Portas, Passos Coelho volta a repetir a ideia expressa na sua biografia de que o líder de coligação o fez por SMS, assumindo que “houve divergências reais” e que “elas foram expressas publicamente”. “E soubemos ultrapassá-las; não foi fácil, mas ultrapassámo-las”, acrescenta o primeiro-ministro.

O meu Partido foi um pouco mais castigado“, considera ainda Passos Coelho, notando que “o PSD também pode dizer que as coisas resultaram porque não se importou de ser visto como o mau da fita“.

ZAP

3 Comments

  1. Espero bem que não, mas, com semelhante mentiroso, nunca se sabe!!
    Se o PDS já e mau, junto com o PS, nem é bom pensar….

  2. Estes provaram (psd e cds) que cumpriram o programa assinado pelo mentor (ps pela 3ª vez depois daquele abril) do desastre e que nos foi imposto pelos credores (troika)… Sem tréguas, de lá e de cá.
    É tempo de sermos governados por maioria sim, mas de tendências políticas e compromisso de estado – O GRUPO é Portugal, os que são governados. Não são os partidos ideológicos e do marketing político.
    Mais do que abdicar da radicalização ideológica, é imperativo estreitar divergências ideológicas a favor da diversidade, sim, mas na perspectiva de uma consertação para a governação que responsabilize eleitos face aos eleitores.

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