Na quinta-feira à noite, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou quatro diplomas a partir do hospital Curry Cabral, em Lisboa, depois de ter sido operado à tarde a uma hérnia umbilical.
Entre os diplomas promulgados pelo Presidente em convalescença estão o regime de contratação de doutorados “destinado a estimular o emprego científico e tecnológico” e o “Acordo entre a República Portuguesa e a República Francesa sobre a Assistência e a Cooperação no Domínio da Proteção Civil”.
Os outros dois diplomas promulgados são relativos à classificação de monumentos no Buçaco, na Mealhada, distrito de Aveiro – “reclassifica como Monumento Nacional o conjunto denominado ‘Palace Hotel do Buçaco e mata envolvente, incluindo as capelas e ermidas, Cruz Alta e tudo o que nela se contém de interesse histórico e artístico'”, lê-se no site da presidência, e no Sistelo, no concelho de Arcos de Valdevez, em Viana do Castelo – “classifica como Monumento Nacional a Paisagem Cultural do Sistelo, no concelho de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo”.
Durante a manhã de sexta-feira, o Presidente recebeu duas visitas: a do cardeal patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, que disseque viu Marcelo “animado”, e a de Francisco George, médico e Diretor-geral de Saúde entre 2005 e 2017.
Para a tarde está previsto que Marcelo Rebelo de Sousa receba ainda a visita do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e do primeiro-ministro, António Costa.
Segundo o Observador, uma nova atualização do estado de saúde e da perspetiva de alta será feita ao final da manhã desta sexta-feira.
Marcelo Rebelo de Sousa foi operado a uma hérnia umbilical na tarde de quinta-feira.
A operação ao Presidente da República correu bem, durou cerca de uma hora e o chefe de Estado deverá ficar hospitalizado durante 48 horas, disse na quinta-feira aos jornalistas o chefe da equipa que o operou, Eduardo Barroso.
A presidência informou em comunicado que o Presidente cancelou toda a agenda dos próximos dias, incluindo as deslocações previstas para 31 de dezembro e 1 de janeiro às regiões afetadas pelos incêndios de outubro.
ZAP // Lusa