André Silva diz que, além do impacto orçamental, esta medida “é irresponsável” e um sinal do ponto de vista ao combate às alterações climáticas “completamente errado”.
O PAN não vai viabilizar as propostas de alteração ao Orçamento do Estado para este ano com vista à descida do IVA da eletricidade, por considerar que é uma medida “economicamente irresponsável” e “ambientalmente pouco aceitável”. “Entendemos que é socialmente injusto, economicamente irresponsável e ambientalmente pouco aceitável fazer uma redução da taxa de IVA universal de 23% para 6%”, disse André Silva.
O deputado do PAN falava aos jornalistas no final de uma reunião na com o primeiro-ministro, António Costa, no âmbito da Cimeira dos Amigos da Coesão, marcada para sábado, em Beja.
“Nós, relativamente às propostas que estão em cima da mesa do IVA, da redução do IVA de 23% para 6%, tal como elas estão neste momento e sem qualquer alteração, nós não estamos em condições de as acompanhar”, vincou André Silva, justificando que “é pouco responsável um corte arbitrário”.
Na ótica deste dirigente do Pessoas-Animais-Natureza, cabe ao Estado “encontrar respostas”. “E nós temos essas respostas no nosso OE, e estamos dispostos a trabalhar com o Governo e com todos os partidos, no sentido de atingir, de acomodar as pessoas que não conseguem ter condições para aquecer as suas casas, que vivem em pobreza energética”, adiantou.
André Silva considerou que “isso consegue-se atingir com outros mecanismos que não passam pela redução de uma taxa de IVA”, especialmente através da “eficiência energética, através da redução de consumos ou consumos mais responsáveis”.
“Nós temos várias propostas que visam precisamente alargar a tarifa social, para que de facto as pessoas que não têm condições para aquecer a sua casa, o possam, no imediato, fazer. Agora, não nos parece responsável que aqueles agregados familiares, as pessoas que possam pagar a sua fatura energética relativamente a eletricidade que é produzida essencialmente com fontes primárias não renováveis, entenda-se combustíveis fósseis, o possam fazer através de uma redução do IVA”, advogou o parlamentar.
Esta redução “tem um impacto orçamental significativo mas, mais do que isso, tem um impacto ambiental e é um sinal do ponto de vista ao combate às alterações climáticas completamente errado”, razões pelas quais o Pessoas-Animais-Natureza “não pode acompanhar” essa proposta, referiu, falando num “imposto ambientalmente perverso”.
Com esta medida, está em risco chegar a “toda a gente”, quando se pretende “atingir só e apenas as pessoas que neste momento não conseguem aquecer as suas casas e que precisam, de facto, de uma resposta do Estado que seja urgente”.
André Silva destacou que o PAN apresentou um pacote de propostas de alteração ao OE2020, e destacou medidas “que incentivam, através de redução de taxas de IVA, deduções de IRS e de fundos de investimento que o Estado proporciona a um aumento significativo da eficiência energética nos próximos anos”.
“Só assim é que conseguimos, de uma forma responsável – económica, social e ambientalmente -, reduzir o consumo de eletricidade e reduzir o valor da fatura energética”, vincou.
O PAN tem quatro dos 230 deputados à Assembleia da República. Para que as propostas de descida do IVA da eletricidade sejam aprovadas na especialidade terão de merecer o voto favorável de pelo menos 116 deputados, no caso de estarem todos presentes.
O PS tem 108 deputados e, para garantir o chumbo das propostas, terá somar os seus votos ao de oito outros deputados. Com esta decisão do PAN, faltam quatro votos contra para inviabilizar a descida do IVA da eletricidade, caso o PSD, BE e PCP votem a favor, como já anunciaram.
ZAP // Lusa
«…eficiência energética, através da redução de consumos ou consumos mais responsáveis…»
Olha-me este neoliberal a querer controlar o consumo de electricidade de cada cidadão ou família, era o que mais faltava, cada um sabe o quanto deve gastar/consumir relativamente à electricidade por forma a satisfazer as suas necessidades e viver de forma digna.
Este indivíduo pretende impor a miséria aos cidadãos, que devem levar uma vida precária e desgraçada, tipo Idade-Média ou primeira metade do Século XX, enquanto os ricos podem gastar a electricidade que querem à vontade.
O sr. Silva provavelmente deve pensar que está no regime da Inglaterra ou numa ditadura nacional-socialista ou fascista.
P.S.: Caro sr. Silva, se está assim tão preocupado com a descida do IVA na electricidade e a «…redução de consumos…», então reduza você e a sua família a luz que consomem e deixe os demais cidadãos em paz.
Os esquerdelhos e a esquerda são o “Caminho da Pobreza”!
Uma forma da “Pobreza” é exactamente obrigar a as pessoas a PRESCINDIR de algo absoilutamente necessário.
Outro caminho da “Pobreza” é a permanente aumento de Imposto, cada um tem cada vez menos DInheiro disponivel. As Catatuas do “Pobreza”, vem dizer que são os “Baixo Salarios” e os “Patroes”,
quando sao eles a induzir a “Pobreza” por via dos Impostos.
A grande treta do CO2 é outra jogada maquiavelica dos “Espiritos da Pobreza” por um lado extoruirem mais DInheiro ao Povo e por outro lado, aniquilar a Produção Industrial, ou seja, levar à falencia as EMpresas.
Esse caminho inlui a Pobreza do Conhecimento atrás do laxismo no Ensino. Por exemplo “dar” titulos a gente que nem para empregados de quarto serviam.
Essa malta das esquerdas, não prestam, as suas verdadeiras intenções são ROUBAR de uma maneira ou outra o Povo
Exato! Chama-se empobrecer com estilo….
É um clássico : Opinar desta forma é fácil quando se está confortável e de barriga cheia. Os demais que aguentem !