O Partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) não vai ter candidato próprio às eleições presidenciais de 2021 e anunciou esta quinta-feira que vai apoiar a candidatura da ex-eurodeputada socialista Ana Gomes.
O Pessoas-Animais-Natureza (PAN) declarou o seu apoio à candidata Ana Gomes, nas eleições presidenciais de janeiro de 2021, após decisão da Comissão Política Nacional do partido.
O anúncio foi feito pela líder parlamentar, Inês Sousa Real, em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa. “O PAN decidiu apoiar a candidatura de Ana Gomes à Presidência da República”, anunciou, considerando que a antiga eurodeputada é uma “candidata forte e independente”.
O PAN é o segundo partido a anunciar o apoio à antiga eurodeputada, depois de o Livre o ter feito no final de setembro para uma “Presidência progressista, ecológica e humanista”. Ana Gomes será uma chefe de Estado “decisiva nos combates contra a corrupção e a evasão fiscal” e “conhecedora, respeitadora e zeladora da Constituição da República Portuguesa”, segundo o Livre.
A diplomata e ex-eurodeputada socialista Ana Gomes confirmou no início de setembro que vai ser candidata a Presidente da República.
Na semana passada, o porta-voz do PAN, questionado sobre o assunto, referiu que o partido se encontrava “a fazer esse debate internamente” e adiantou que “muito em breve” tomaria uma posição oficial sobre as eleições presidenciais.
Em julho, em entrevista à Renascença, o deputado e porta-voz André Silva descartou a hipótese de avançar para Belém e admitiu que Ana Gomes poderia ser a escolhida pelo partido entre o leque de candidatos. “Um apoio a uma candidatura a terceiros, a alguém que não venha do campo político do PAN tem que ser definida por um critério. O combate e a luta que Ana Gomes faz é meritório, mas há outras características que devem ser avaliadas”, disse André Silva, na altura.
Nas presidenciais de 2016, o PAN declarou apoio à historiadora, escritora e ex-jornalista Manuela Gonzaga, que acabou por desistir antes das eleições por não ter conseguido a validação das 7.500 assinaturas necessárias para oficializar a candidatura.
As próximas eleições presidenciais realizam-se em janeiro do próximo ano. Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito no início de 2016 com 52% dos votos. Sampaio da Nóvoa teve 23% dos votos e Marisa Matias (BE) 10,13%.
ZAP // Lusa
O PANdemia deveria ser banido por desrespeito à dignidade humana. Não existem pessoas animais!
“Não existem pessoas animais!”
Não existem?!
São todas; alguns até são “mais” animais do que humanos!…
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Como gostam muito de animais selvagens, seria mais normal que os maluquinhos do PAN apoiassem o Ventura…
Lamento informar mas o ser humano pertence ao Reino animal (animais vertebrados), julgo que é dado na quarta classe.
Basta um partido expressar o apoio a um candidato presidencial para estar em causa o preceito contitucinal da figura do “Presidente da República equidistante dos partidos políticos”. Esta rapaziada defende a Constituição num momento e o seu contrário logo a seguir.
É matéria de facto que são palhaços mas num circo muito caro o Hemicirco.
Olha que dois que se juntam. O populista que não a meios para defender causas estupidas com o partido das acções politicas sem sentido. Assim só estragam uma casa.
Só prova que o PAN é mais inteligente do que o PS…
O populismo resulta naturalmente da falta de credibilidade e confiança no poder constituído. É o resultado da falência no exercício da democracia (já se esqueceram do 28 de Maio ou nem sequer o conhecem). A falência da democracia é o resultado da fraca qualidade dos democratas (não é de estranhar avaliando pelos comentários que aqui se vão lendo com alguma recorrência).
Estão bem uns para os outros.