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André Silva não descarta apoio do PAN a Ana Gomes nas presidenciais

André Kosters / Lusa

O porta-voz do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), André Silva

O PAN ainda não decidiu se terá candidato próprio às presidenciais, mas André Silva não descarta apoio a Ana Gomes.

Em entrevista ao Público e à Renascença, André Gomes assumiu que o PAN ainda não decidiu se o partido irá apresentar um candidato próprio às eleições presidenciais, mas se optar pela via de apoiar alguém externo, Ana Gomes apresenta-se como um dos nomes possíveis.

“Neste momento, está em cima da mesa apresentarmos ou não um candidato próprio, apresentarmos alguém que já se tenha apresentado ou não apoiarmos ninguém. O debate está aberto”, disse o líder do partido, garantindo que ele próprio não será candidato.

Questionado sobre o apoio a uma eventual candidatura da socialista Ana Gomes, André Silva afirmou que “estão em cima da mesa todas as opções”.

“Um apoio a uma candidatura a terceiros, a alguém que não venha do campo político do PAN, tem de ser definida por um critério. O combate e a luta que Ana Gomes faz é meritório, mas há outras características, que se viéssemos a apoiar um outro candidato, devem ser avaliadas”, acrescentou.

Em relação às saídas de membros do partido, que ocorreram nos últimos dias, o líder do PAN classificou os demissionários como pessoas que colocaram “as suas expectativas e interesses pessoais” à frente “do interesse do partido”, falando em “individualização do mandato e enorme falta de solidariedade e lealdade institucional”.

Já sobre a polémica relacionada com os recibos verdes utilizados para remunerar membros da equipa no Parlamento, através da Câmara Municipal de Lisboa, André Silva disse que “não há nem nunca houve falsos recibos verdes no PAN”.

“Existiram prestações de serviços devidamente enquadradas e partilhas de recursos entre as várias fontes de financiamento do partido, absolutamente legais”, afirmou, reconhecendo que este é “um episódio menos bom do partido”.

Ainda sobre o combate à pandemia, André Silva fez críticas à resposta na região de Lisboa e Vale do Tejo. O líder do PAN disse que foi criada uma “falsa sensação de segurança” pela forma como o estado de emergência foi levantado e pela realização de eventos como a manifestação da CGTP do 1º de Maio, na Alameda, e a futura Festa do Avante.

ZAP //

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