Regra nacional é dispensar termo de responsabilidade, se mãe ou pai estiverem presentes. Mas há cidades que ignoram essa indicação.
A vacinação às crianças que vivem no Brasil começou apenas na semana passada. Inquéritos nacionais demonstraram que os brasileiros, no geral, apoiam este processo, mas poucos dias depois há problemas e queixas diversas.
Entre as regras anunciadas pelo Ministério da Saúde local, está uma que indica que não há lugar para entrega e respectiva assinatura de um termo de responsabilidade, sempre que mãe ou pai estejam a acompanhar a criança, no momento da vacinação.
No entanto, há regras oficiais e públicas em Itaguaí, Nilópolis e Araruama (Rio de Janeiro), que mostram que nessas cidades os pais são obrigados a assinar essa declaração, mesmo que estejam presentes no posto. Uma medida que pode estar a diminuir o número de crianças vacinadas, ao longo destes primeiros dias. Há doses a mais em stock.
Entretanto, e depois de um aviso do Ministério Público em relação a um inquérito e eventuais sanções, a Câmara Municipal de Itaguaí já assegurou que enviou um comunicado para as unidades de vacinação, para esclarecer que não é necessária qualquer autorização por escrito quando as crianças estão acompanhadas por mãe ou pai.
Mas as queixas prolongam-se, precisamente em Itaguaí.
A Globo conseguiu o relato de uma mãe que levou a sua filha à vacina na semana passada e que assinou “contrariada” o tal termo de responsabilidade.
Depois, dentro de uma sala, tentaram que desistisse da vacinação: “Com portas fechadas, a agente de saúde leu uma lista de milhentas possíveis reações adversas. A cereja no topo do bolo foi quando uma mãe perguntou se a agente vacinaria o filho dela e ela deixou implícito que não. Foi horrível, um terrorismo“.
Coronavírus / Covid-19
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Aqui em portugal a “pressão” é para vacinar, com táticas que se fossem usadas em empresa seriam avaliadas como assédio.