Manuel de Almeida / LUSA
Pedro Nuno Santos e Alexandra Leitão (PS) sorriem durante o debate parlamentar sobre as ex-SCUT
O núcleo duro do Partido Socialista queria ter viabilizado a moção de confiança apresentada por Luís Montenegro, em março, para evitar eleições. Porém, Pedro Nuno Santos quis levar a sua palavra avante, justificando que não “cederia à chantagem de Montenegro”.
Alexandra Leitão e Pedro Delgado Alves foram dois dos socialistas que tentaram demover Pedro Nuno Santos a votar contra a moção de confiança apresentada pelo Governo da AD.
Se os conselhos tivessem sido ouvidos e as eleições tivessem evitadas, provavelmente, o PS não teria agora a dor de cabeça de escolher um novo secretário-geral e Pedro Nuno Santos estaria estável.
Esta informação é avançada pelo Público na edição desta segunda-feira. O matutino escreve que alguns dos mais altos dirigentes do PS achavam que as eleições deviam ser evitadas a todo o custo.
Numa sala na Assembleia da República, durante o processo que levou ao derrube do Governo, Pedro Nuno Santos, Alexandra Leitão e Pedro Delgado Alves terão tido uma “discussão dura sobre o sentido do voto do PS”.
No entanto, Pedro Nuno Santos não cedeu aos argumentos do seu núcleo duro. Levou a sua palavra avante, votou contra e o país foi a eleições.
O secretário-geral do PS achou que a decisão de derrubar o Governo teria que ser uma decisão pessoal e tomada pelo líder. Tendo em conta as vezes que afirmou que não viabilizaria nenhuma moção de confiança do Governo da AD, o socialista considerou que “dar o dito por não dito” seria uma humilhação pessoal.
Segundo o Público, também Mariana Vieira da Silva, João Paulo Rebelo e o presidente do partido Carlos César terão advertido Pedro Nuno Santos para os riscos de usar a “bomba atómica” do voto contra.
No domingo passado, essa bomba atómica revelou-se mesmo nociva para o partido e, concretamente, para Pedro Nuno Santos que se demitiu na própria noite eleitoral.
Agora, José Luís Carneiro deverá ser o novo líder do Partido Socialista.
»Se os conselhos tivessem sido ouvidos e as eleições tivessem evitadas». Ou, melhor, se o Dr. António Costa não tivesse fugido para a Europa, o PS teria ainda a maioria absoluta.
Estranho que os jornalistas não vejam assim a coisa.
E, mais: Se o D. Barroso fugiu, o A. Costa também fugiu, o «chico esperto», mas de outra maneira, para não ser acusado como foi o outro.
O dinheiro não era do costa era dos angolanos da Rosa grilo pá. E perfeitamente normal esconder..peço desculpa, Guardar maços de notas pelo escritório vocezes pá