Portugal já regista 762 mortes associadas à Covid-19, mais 27 do que na segunda-feira, e 21.379 infectados, mais 516, de acordo com o boletim epidemiológico da Direcção-Geral da Saúde (DGS). Os recuperados ultrapassam, pela primeira vez, o número de mortes.
Comparando com os dados de segunda-feira, em que se registavam 735 mortos, hoje constatou-se um aumento percentual de 2,5%.
Relativamente ao número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, os dados da DGS revelam que há mais 516 casos, representando uma subida de 3,7%.
A região Norte é a que regista o maior número de mortos (441), seguida pelo Centro (171), pela região de Lisboa e Vale Tejo (133), do Algarve (11) e dos Açores (6), adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados actualizados até às 24 horas de segunda-feira.
Verifica-se um aumento de 2,5% no número de novos casos de infectados. São agora 21.379 , o que constitui um acréscimo de 516 casos relativamente a segunda-feira.
O número de recuperados subiu de 610 para 917, ou seja, mais 307 do que nas últimas 24 horas. “Pela primeira vez, o número de casos de recuperação é superior ao número de óbitos”, como nota o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales.
O governante revela ainda que há “cerca de 300 estruturas residenciais para pessoas idosas com casos de utentes ou funcionários infectados”, representando 12% do total destas estruturas. Cerca de 60% dos funcionários já foram testados, afirma Lacerda Sales.
Testes a 20 mil profissionais de lares no Norte concluídos em 2 semanas
O secretário de Estado da Mobilidade, coordenador regional Norte da covid-19, garante que, em duas semanas, ficará concluída a realização de testes de diagnóstico aos 20 mil profissionais das estruturas de apoio aos idosos na região Norte.
O governante, falando aos jornalistas à margem de uma visita ao Centro de Acolhimento Temporário do Distrito de Viana do Castelo, instalado na Pousada da Juventude da capital do Alto Minho e que está preparado para receber os utentes de lares infectados com covid-19, salienta que foi essa a prioridade estabelecida pelo Governo.
“O compromisso é relativamente aos profissionais e aos utentes com sintomas. São os profissionais que entram e saem da instituição. Não são os idosos. É aqui que temos de garantir que não há contágio”, refere.
Segundo Eduardo Pinheiro, o universo de profissionais das estruturas de apoio aos idosos na região Norte é de 20 mil e de mais de 25 mil utentes.
“A prioridade que foi sempre comunicada foi a dos profissionais porque é aí que está o maior risco de contágio. Depois temos o universo de mais de 25 mil utentes. Se avançássemos, ao mesmo tempo, para todos a garantia é que não conseguiríamos realizar os testes em tempo. O que interessa é começar e fechar este ciclo rapidamente”, especifica Eduardo Pinheiro.
ZAP // Lusa
Coronavírus / Covid-19
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