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Novo lay-off reduz apoio a subsídio de Natal (e também há “surpresa” na TSU)

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Rodrigo Antunes / Lusa

O apoio ao pagamento do subsídio de Natal no novo regime de lay-off, que entra em vigor em agosto, é menor do que foi inicialmente discutido com os parceiros sociais, avança o Jornal de Negócios esta segunda-feira, dando ainda conta que os descontos de Taxa Social Única (TSU) também são menos generosos.

O novo regime de lay-off, que se chamará a partir deste mês de “apoio extraordinário à retoma progressiva”, é o sucessor do lay-off simplificado disponibilizado pelo Governo em março para combater a crise gerada pela pandemia e prolongado até ao final de julho.

Visa ajudar as empresas com grandes quebras significativas na faturação (igual ou superior a 75%) e contempla um apoio ao pagamento do subsídio de Natal, mas mais baixo do que o que foi discutido com os parceiros sociais

Tal como explica o Negócios, há uma diferença entre aquele que foi o documento apresentado aos parceiros e o decreto-lei publicado sobre o novo regime.

Na proposta apresentada aos parceiros sociais, era garantido que a Segurança Social financiaria metade do subsídio de Natal; porém, no decreto publicado pode ler-se que o Estado dá um apoio no valor do duodécimo de metade do subsídio multiplicado pelo número de meses durante os quais e empresa recebe apoio.

Na prática, exemplifica o mesmo diário de economia, se uma empresa for apoiada durante quatro meses pode receber, por hipótese, 33 euros em vez de 100.

O mesmo diploma traz ainda outra “surpresa”: os descontos na TSU a cargo do empregador só se aplicam sobre a compensação retributiva. Isto é, ao contrário do que foi sendo genericamente anunciado, as empresas terão de assumir o custo não apenas do salário relativo às horas trabalhadas, como aos 23,75% da TSU que sobre estas incide.

“O desconto ou isenção depende da dimensão da empresa. Em causa está uma medida que só permite a modalidade de redução de horário, que varia entre um máximo de 40% ou de 70%, consoante o mês de aplicação e a quebra de faturação”, detalha o mesmo jornal.

ZAP //

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4 Comments

  1. Não devia era haver qualquer apoio ao privado.
    Trabalhar no privado acarreta riscos, e um deles é a “coisa” dar para o torto quando a facturação cai, situação normal numa economia capitalista.
    Os trabalhadores têm mecanismos na Segurança Social para apoio ao desemprego enquanto se requalificam e procuram novo emprego, mecanismos esses que já utilizam gastos de todos os contribuintes.

    O problema português é fundamentalmente:
    1 – Uma miríade de pequenas e médias empresas sem visão no futuro que mal apanham uma rabanada de vento bradam aos céus “ai jesus”.
    2 – Uma classe operária mal formada, preguiçosa, corrupta e incompetente que se satisfaz com ordenados mínimos desde que pouco tenham que fazer ou estudar.

    Apoiar estas empresas que só mamam na teta do estado e nada produzem é um erro.

    • O BES (ou novo banco) enquadra-se perfeitamente no que diz. Só não é uma empresa pequena. Sabe quantos empregos e empresas se poderiam “salvar” com o dinheiro que nos roubam nessa e noutras instituições? Isso é que o devia preocupar

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