O major-general Isidro de Morais Pereira acredita que a Nigéria pode estar a aproveitar-se das cheias para subir o preço do gás — incluindo em Portugal.
A Nigéria avisou a Galp que vai sofrer mais falhas na entrega de gás natural liquefeito (GNL), devido às cheias no país. A empresa portuguesa indica que foi alertada de que as cheias vão provocar uma redução substancial na produção e fornecimento de GNL, segundo um comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários.
O Governo acalmou os ânimos, sublinhando que, neste momento, não tem indicações de quebra nos fornecimentos da Nigéria. O Ministério do Ambiente e da Ação Climática salienta que “mesmo que tal acontecesse, não há escassez no mercado“.
No entanto, ainda em setembro, o ministro Duarte Cordeiro admitia “riscos” de fornecimento de gás para Portugal e uma nova subida dos preços.
O major-general Isidro de Morais Pereira argumenta que a Nigéria pode estar a aproveitar-se da situação para fazer subir o preço do gás.
Em declarações à CNN Portugal, Isidro de Morais Pereira alerta que “devemos olhar para esta situação com alguma cautela. O especialista lembrou aquilo “que se está a passar com os preços do petróleo e com as reuniões de Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), no sentido de diminuir a respetiva produção com o propósito de fazer os preços subir”.
O mesmo “pode estar a ser replicado no gás” com a Nigéria, sugere o major-general. “Pode ser algo organizado pelos principais partidos exportadores de gás, que poderão estar a tirar partido da atual situação de escassez”.
O especialista em assuntos militares não descarta a hipótese de a Rússia estar por trás disto, lembrando que a Rússia “foi um dos principais promotores e apoiantes dos movimentos de libertação em vários países da África subsariana”.
“As grandes dúvidas são se há influência de uma mão russa, se pode haver aqui um conluio ou se existe alguma tentativa de cartelização para fazer subir artificialmente os preços. Estas são as questões para as quais temos de estar muito atentos”, alerta Isidro de Morais Pereira.
A sério que os nigerianos vão tomar o partido dos russos? Os russos são tão racistas, não podem lá ter africanos….
Há que adaptar os edifícios para utilização de painéis fotovoltaicos para autoconsumo.
Até nisto fica bem demonstrado o nosso desgoverno. Dos mais de 60 mil milhões de euros da bazuca, o apoio à melhoria da eficiência energética dos edifícios de serviços e comerciais foi apenas de 40 milhões de euros. De resto, quase toda a bazuca vai para o Estado, Autarquias e organismos públicos. As empresas e os particulares ficam a ver. Ainda me lembro que quando o Costa andou de mão estendida pela Europa, utilizou como argumento para a bazuca a necessidade de apoiar as empresas que tinham sofrido muito com a pandemia. Vê-se… ou melhor ficam a ver…