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“O Natal acaba, mas a vida continua.” Os apelos de Costa e Marcelo para a quadra natalícia

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José Sena Goulão / Lusa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, passa por um ecrã com a imagem do primeiro-ministro, António Costa

“A quadra natalícia termina, mas a vida de todos nós continua”, lembrou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na habitual troca de votos de Boas Festas. O primeiro-ministro, António Costa, marcou presença virtualmente e em tamanho real. 

Com a quadra natalícia a aproximar-se, houve pedidos e apelos na tradicional apresentação de Boas Festas do Governo ao Presidente da República, transmitida pela RTP3.

Um ecrã de leds em tamanho real permitiu a António Costa marcar presença na cerimónia, sem violar o isolamento profilático. Segundo a SIC Notícias, a ideia partiu de Marcelo Rebelo de Sousa, que pediu aos serviços da Presidência que encontrassem uma solução “tipo holograma” para que o primeiro-ministro pudesse participar na celebração.

Em confinamento, depois de Emmanuel Macron ter testado positivo à covid-19, António Costa começou por dizer que este Natal é “diferente”.

“Vamos ter de ter um Natal com muito cuidado. Sou um bom exemplo disso, bastou um almoço com uma pessoa contaminada para que, apesar de não estar eu próprio doente, ter de ficar 14 dias em isolamento”, disse, citado pelo Expresso. “Sei bem que é muito difícil e que a nossa tradição é Natal à mesa e que à mesa não estamos de máscara.”

Num ano “em que as instituições foram postas à prova”, o primeiro-ministro enalteceu “a excecional cooperação institucional entre os órgãos de soberania” e elogiou a “responsabilidade cívica extraordinária” e “a grande capacidade de unidade e resiliência” dos portugueses.

Para 2021, afirmou ter as prioridades bem definidas: “Que possamos assegurar um processo de vacinação que será longo e demorado mas que, graças à ciência, dá confiança a todos de que, sim, é possível vencer este vírus”, e que se arranque “com o programa recuperação e resiliência”.

A Marcelo Rebelo de Sousa, deixou uma promessa. “O senhor Presidente de República sabe que pode contar, como contou estes quatro anos, com a cooperação leal e franca do Governo até ao dia 9 de março”, disse Costa, referindo que, caso Marcelo não ganhe as presidenciais, “o Governo não muda em função do Presidente ou das circunstâncias”.

Já o chefe de Estado sublinhou que é importante que os portugueses “tenham presente que a sua vida e a vida dos outros não acabam a 26 de dezembro“. “A quadra natalícia termina, mas a vida de todos nós continua”, reforçou, apontando que o comportamento dos cidadãos “vai determinar os meses seguintes”.

Além da cooperação institucional entre o Governo e a Presidência, destacou as “sessões com epidemiologistas, órgãos de soberania, partidos, confissões religiosas, sociedade civil”, entre outros, afirmando não conhecer “nenhum outro país” que tenha adotado “este tipo de procedimento”.

Neste “período anómalo da democracia”, os portugueses “souberam entender o fundamental”, o que “mostra a maturidade da nossa democracia“. E essa, frisou, “ficará mais sólida se os portugueses contribuírem para essa solidez na forma como celebrarem o Natal”.

Liliana Malainho, ZAP //

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4 Comments

  1. Tu é que dizes que não estás doente… como ninguém pode confirmar, ficas doido de felicidade.
    Abraçaste o infetado (Macron) e ficaste bem? És imune a tudo, Costa, até à gripe suína.

  2. O Costa nunca apareceu de outra forma senão como realidade virtual! Toda a realidade deste súcialista é virtual, desde as vacas que voam passando pela devolução “do que o Passos tirou”, pelo milagre do controlo da pandemia até a soberania dos paiois de Tancos, executada com cadeados de bicicleta.

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