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ARS de Lisboa e Vale do Tejo garante que não houve recusa de apoio médico no lar do Barreiro

SXC

A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo contrariou a acusação do presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos.

Um dia depois de Manuel Lemos ter dito que “médicos do centro de saúde do Barreiro” se terão “recusado a dar apoio” ao lar de idosos, a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo veio garantir que os residentes do lar São João foram acompanhados presencialmente por um médico e uma enfermeira do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) Arco Ribeirinho “nos dias solicitados” pela provedora da instituição.

Não houve recusa“, assegurou esta terça-feira a ARS de Lisboa e Vale do Tejo, citada pelo Público. “Um médico do ACES Arco Ribeirinho [a que pertence o centro de saúde do Barreiro] disponibilizou-se, após contacto da direção” do agrupamento de centros de saúde a “prestar cuidados de saúde aos doentes do Lar de S. José, conforme solicitado telefonicamente pela” provedora da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro.

A ARS adiantou ainda que os doentes, atualmente estáveis e assintomáticos, continuam a ser “acompanhados diariamente pelas equipas de saúde do ACES Arco Ribeirinho, através de contacto não presencial” e monitorizados na plataforma informática criada para o efeito (Trace Covid).

O diário revela ainda que o secretário regional do Sindicato Independente dos Médicos em Lisboa e Vale do Tejo exigiu que a provedora da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro pedisse publicamente desculpa pelas “falsas” declarações.

Na passada segunda-feira, Manuel Lemos explicou aos jornalistas que pediu a reunião com Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos (OM) para lhe fazer um apelo: sensibilizar os profissionais para que “não deixem as pessoas sem médicos nos lares das misericórdias”.

ZAP //

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