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“Não está para vir o Diabo, mas o pântano vai regressar”

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PSD / Flickr

Luis Marques Mendes

O PS não vai conseguir a maioria absoluta nas próximas eleições e deverá manter-se no poder com “um Governo minoritário à Guterres”. A previsão é de Marques Mendes que vaticina “o regresso do pântano”.

“O Governo minoritário do PS é a solução mais provável” que sairá das eleições legislativas de 2019. Quem o diz é Marques Mendes no seu habitual espaço de comentário na SIC, prevendo “um Governo minoritário à Guterres”, sem apoio parlamentar e, portanto, instável e precário.

A geringonça assegura “uma situação de estabilidade” política, mas “depois das eleições de 2019, vamos voltar a viver um ambiente de instabilidade“, prevê Marques Mendes.

“Não está para vir o Diabo, mas será provavelmente o regresso do pântano“, considera o ex-líder do PSD, em alusão à expressão usada pelo então primeiro-ministro António Guterres quando se demitiu em 2001.

Citando os casos que têm contribuído para desgastar o Governo, como o conflito com os professores e a crise na Saúde, Marques Mendes refere que “dificilmente António Costa conseguirá uma maioria absoluta“.

Por outro lado, manter a aliança de esquerda entre PS, PCP e Bloco de Esquerda começa a tornar-se muito difícil, diz o comentador, notando que, desta forma, ganha força a ideia de um Bloco Central entre os socialistas e o PSD.

António Costa e Rui Rio já vivem “em espírito de Bloco Central”, diz Marques Mendes, frisando que não há críticas, nem ataques entre ambos. O comentador frisa que Rui Rio até tem “uma certa admiração” por António Costa.

“Uma guerra civil” no PSD

Todavia, se Rio e Costa estão inclinados para um Bloco Central, nem PS, nem PSD gostam desta aproximação, refere Marques Mendes. E se o PSD aprovar o Orçamento de Estado para 2019 (OE2019), abre-se “uma guerra civil” no seio do partido, vaticina.

De resto, aprovar o OE2019 “seria um suicídio político“, porque “corresponderia, na prática, a avalizar a política da geringonça” e transformaria o PSD num “amuleto” em vez de numa “alternativa” ao Governo.

“Assunção Cristas passava a ser, na prática, a única líder de oposição ao Governo”, destaca Marques Mendes.

Quanto ao posicionamento de PCP e Bloco de Esquerda na discussão do OE2019, o comentador da SIC diz que estão apenas a “dramatizar” porque “querem esticar a corda” para “obrigar o Governo a abrir os cordões à bolsa” para assegurarem as suas reivindicações.

Mas Marques Mendes está certo que nem o Bloco, nem o PCP vão chumbar o próximo Orçamento. “O Bloco não quer abrir uma crise política” porque pretende “ir para o Governo com o PS”, enquanto “o PCP não quer repetir a geringonça depois de 2019, mas quer levar este compromisso até ao fim”, conclui o comentador.

ZAP //

9 Comments

  1. Estes filhas da p continuam na mesma lenga lenga do coelho???? Sempre a pregar o fim do mundo. Apresentem propostas positivas para Portugal e para os portugueses.

  2. Falou o Prof. Bambu, astrólogo adivinhador do futuro, presente e passado (ou será o contrário?), quiromante, baralha e dá cartas do Tarot, possuidor de uma bola de cristal poderosa que lhe diz tudo o que ele lhe pergunta. O homenzinho tem lugar assegurado no Circo. Mas terá de colocar-se em cima de um banquinho senão os espectadores não o topam…

  3. Os comentários do piolho (literalmente)…
    Este anão físico e intelectual, se fosse mais era tratar dos negócios dele em Angola, fazia melhor serviço.

  4. Então este anão lobbysta parasita tem que se preocupar ainda mais, pois com o seu tamanho, facilmente desaparece no pântano!!

  5. Mas quem é que alguma vez pensou em maioria absoluta para o costa e seu grupelho? Só alguns “socialistas” e outros parolos. Só as agências de sondagens, do mesmo partido, para enganar os incautos. O Diabo não virá mas mais uma bancarrota (a 4ª.) é muito provável. E o pântano continua…!

    • Espero que não (que eu não gosto de maiorias absolutas!), mas, com o excelente serviço que certas personagens do PSD tem prestado ao país, não digo nada!…
      Ainda para mais agora com mais estas cenas do Santana (que há dias queria ser presidente do PSD, mas agora já quer fazer outro partido), pior ainda…
      Ou seja, com a nulidade de oposição que tem, basta o Costa não falar muito para ter um bom resultado nas eleições…

  6. Com tantas promessas iniciais e mãos largas sem reflectirem nas consequências chegamos agora há altura de verificarmos que muita coisa vai mal ou melhor dizendo de mal a pior casos da saúde e ensino dois sectores básicos para a vida nacional isto para não falar de outros sectores estando nós a corrermos o risco para além de estarmos cada vez mais mal servidos de cairmos de facto no pântano uma vez mais e de os governantes e a claque de apoio na AR virarem costas com ar de anjinhos como de costume como se a responsabilidade não lhes coubesse.

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