Nutricionista afastou-se dos ultraprocessados há um ano. Aprendeu três lições

Os alimentos ultraprocessados têm sido relacionados com diversos problemas sérios de saúde. Rob Hobson decidiu reduzir.

Diabetes, depressão, doenças cardiovasculares, ou mesmo cancro: o consumo de alimentos ultraprocessados tem sido relacionado com diversos problemas sérios de saúde.

Rob Hobson, nutricionista, começou uma nova rotina: eliminar esses alimentos da sua dieta. Ou pelo menos, afastar-se muito.

O corte começou há um ano. Agora, ao Business Insider, o nutricionista conta que aprendeu três lições principais.

No início, Rob era um “vigilante”, em cima de tudo que aparecia na mesa. Cozinhava três vezes por dia. Agora tranquilizou, comendo muito menos alimentos ultraprocessados “mas de uma forma que continue a ser fácil e conveniente”. Traduzindo: há certos ultraprocessados, mais saudáveis, que Rob deixa passar.

A primeira lição está precisamente relacionada com isto: cozinhar tudo “de raiz” três vezes por dia começou a ser cansativo. Com o passar do tempo, rendeu-se a alguns ultraprocessados, mas só os mais saudáveis. Molhos são exemplo: “Ainda acredito que o primemiro passo é cozinhar o máximo que puderes, de raiz. Mas não me vou dar ao trabalho de comprar molho de tomate, vou apenas comprar o melhor molho que encontrar. A vida é mais fácil assim”.

Segunda ligação: alguns alimentos ultraprocessados são ricos em nutrientes. Pão integral embalado e feijão cozido estão na lista: “Estes alimentos ainda têm muita fibra. Ainda têm proteínas. Mas têm alguns aditivos”, admite Rob. Mesmo assim, insiste numa refeição equilibrada adicionando legumes, salada ou grãos.

Por fim: comer não processados mas sem ser preciso gastar horas na cozinha. Ou seja, juntar alimentos diferentes num prato é a forma mais fácil de comer não processados. Cozinhar um pedaço de peixe ou frango e combiná-lo com algumas batatas e legumes é mais simples do que seguir uma receita complicada. “É ótimo passar tempo na cozinha quando se tem tempo; mas quando não se tem, é preciso encontrar todas estas formas de comer que sejam realmente simples”.

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