O chef Ljubomir Stanisic está a ser acusado pelo Ministério Público (MP) de ter corrompido um agente da PSP para poder passar a Páscoa em Grândola, numa altura em que vigorava o confinamento obrigatório. Advogado alega que informação recolhida sobre Stanisic não pode ser considerada.
De acordo com o Jornal de Notícias, o Ministério Público defendeu que Ljubomir Stanisic deverá ser julgado por ter alegadamente oferecido garrafas de vinho a um agente da PSP para conseguir furar o confinamento pela altura da Páscoa.
O episódio terá ocorrido a 2 de Abril, em pleno Estado de Emergência, quando era proibido circular entre concelhos. Stanisic terá pedido ao irmão de Nuno Marino “para o ajudar a passar a semana da Páscoa em Grândola, com a família”. O chefe terá tentado atravessar o controlo policial na ponte 25 de Abril.
Os telefonemas foram conhecidos uma vez que Nuno Marino estava sob escuta por ser acusado de tráfico de droga numa rede desfeita pela Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa. Stanisic não está sob suspeita de pertencer à mesma rede, mas pendem sobre si acusações de corrupção ativa para ato ilícito e desobediência.
No entanto, o advogado do chef contesta o processo, considerando que os atos imputados a Stanisic resultaram “de um conhecimento fortuito”, ou seja, a escuta não foi feita com o objetivo de o vigiar.
Luís Mesquita alega que o chef foi ouvido pelas autoridades sem a presença de um advogado e que não podia haver um crime de desobediência no estado de emergência que então vigorava.
Da parte do MP, o JN adianta que é reconhecido a questão do crime de desobediência “não seja assim tão clara” face a jurisprudência posterior à acusação, mas pretende manter as acusações de desobediência e corrupção.
…péssima notícia para o mulherio que se baba com este “enfent terrible” jugoslabosnioerzegóvinócoiso, ele até parecia tão boa pessoa.