A Rússia mostrou-se disposta a levantar o bloqueio aos portos ucranianos em troca do levantamento de sanções. O chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba, falou em “chantagem”.
Segundo o Diário de Notícias, Moscovo mostrou-se disponível para levantar o cerco aos portos ucranianos para permitir a saída dos cereais ucranianos, de forma a aliviar a crise alimentar global que se avizinha.
“Reiterámos que uma solução para o problema alimentar requer uma abordagem abrangente, incluindo o levantamento das sanções que foram impostas às exportações ou transações financeiras russas. E requer também a desminagem do lado ucraniano de todos os portos onde os navios estão ancorados. A Rússia está pronta a fornecer o corredor humanitário necessário”, disse o vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Andrei Rudenko.
Há cerca de 20 milhões de toneladas de cereais armazenados em silos na Ucrânia, bloqueados pelas tropas russas, que evitam a sua exportação.
Além do potencial que isto tem de fomentar uma crise alimentar, também leva ao aumento dos preços dos produtos essenciais como o trigo, milho, cevada e óleo de girassol.
Esta quarta-feira, Kuleba acusou a NATO de “não fazer absolutamente nada” em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia. O diplomata ucraniano instou ainda a comunidade internacional a não ser cúmplice desse crime.
“Isto é chantagem clara. Não se poderia encontrar um melhor exemplo de chantagem nas relações internacionais”, disse Kuleba em relação à proposta russa.
Rússia vai introduzir “currículo russo” em Mariupol
As novas autoridades russas estabelecidas na cidade ucraniana de Mariupol decidiram estender o atual ano letivo nos próximos meses para submeter os alunos ucranianos a um novo “currículo russo”, disse hoje um conselheiro do poder local.
As novas autoridades russas estabelecidas na cidade ucraniana de Mariupol decidiram estender a este território o ano letivo para submeter os alunos ucranianos a um novo “currículo russo”.
Petro Andriushchenko, conselheiro do autarca ucraniano desta cidade costeira do sul da Ucrânia, fez o alerta hoje na rede social Telegram, garantindo que os “inimigos russos” estão a tentar “desucranizar” as crianças do país.
“Os ocupantes anunciaram a extensão do ano letivo até 1 de setembro. Não há férias. O seu principal objetivo é ‘desucranizar’ as crianças em idade escolar e prepará-las para o currículo russo que terão que assumir no próximo ano letivo”, disse o conselheiro municipal.
Durante todo o verão, as crianças terão que estudar língua, literatura, história e matemática em russo, explicou.
“Os ocupantes planeiam abrir nove escolas. No entanto, até agora, só conseguiram encontrar 53 professores. O que significa seis professores por escola – esta é uma boa ilustração da educação russa em Mariupol sob ocupação da Rússia”, afirmou Andriushchenko.
ZAP // Lusa
Os Ruzzos falam nas minas ucranianas – não falam das duas próprias minas! Quanto às escolas, é um sinal daquilo que a Rússia pretende fazer na Ucrânia: eliminar a cultura ucraniana e russificar o território, uma prática normal dos impérios conquistadores.
Que se fod$% os cereais. Continuem a dar para cima no Putin.
E alguém que trate de afundar navios e submarinos russos que navegam no Mar Negro, pois os comunistas assassinos e ladrões vão-se virar para Odessa.