O Estado Islâmico confirmou a morte do porta-voz, Abu Muhammad al-Adnani, uma das figuras mais conhecidas da organização terrorista e um dos braços direitos do líder extremista Abu Bakr al-Baghdadi.
Al-Adnani foi morto perto de Alepo, na Síria, enquanto supervisionava as operações para defender a presença do grupo na região, segundo informações avançadas pela Amaq, a agência de notícias do grupo terrorista.
Adnani terá sido morto “enquanto inspecionava as operações para repelir campanhas militares contra Aleppo”.
“Depois de uma longa viagem coroada de sacrifícios, Abu Mohammed al-Adnani juntou-se aos mártires e heróis que defenderam o Islão e lutaram contra os inimigos de Deus”, refere a mensagem transmitida, não revelando a causa da morte do extremista sírio.
O comunicado do grupo terrorista vem acompanhado de novas ameaças para o ocidente, que prometem vingar a morte de al-Adnani.
De acordo com uma fonte do Pentágono, al-Adnani terá sido morto na sequência de um ataque aéreo liderado pelos EUA, na terça-feira, “contra um alto dirigente do Estado Islâmico”.
O porta-voz sírio foi um dos membros do Estado Islâmico que, no passado, incitou os seus apoiantes a utilizarem armas, facas, pedras ou veículos contra os cidadãos dos países que combatem o grupo.
“Se vocês não encontrarem explosivos nem munições, então isolem um infiel americano, francês ou qualquer aliado deles. Espatifem-lhes o crânio com uma pedra, sangrem-nos com uma faca, atropelem-nos com os carros; estrangulem-nos ou envenenem”, disse.
O extremista encorajou ainda ataques do tipo “lobo solitário”, dizendo aos simpatizantes do Daesh na Europa e nos EUA que realizassem atentados contra civis nesses locais, caso não tivessem meios de viajar para a Síria.
Os EUA chegaram a oferecer uma recompensa de cinco milhões de dólares por al-Adnani, que se tornou uma das vozes mais conhecidas do grupo extremista.
O Daesh já terá perdido um líder em março, quando as forças americanas anunciaram a morte do “número 2” do grupo extremista, Abdul Rahman Mustafá al-Qaduli, responsável pelas operações financeiras.
BZR, ZAP
Temos pena!
Coitado do homem.
Agora tem de aturar as virgens todas a que tem direito !!!!
Já não lhe chegavam a 4 mulheres terrenas !!!!
So que… de acordo com o Min.da Defesa Russo foi num bombardeamento de um SU-34 Russo que ele foi morto. Terá sido na área de Maaratat Umm Hawsh na 3ª f passada segundo confirmado pela “inteligencia” russa.
Note-se que o comunicado Americano não é conclusivo que tenham sido eles (Americanos) a matar este terrorista, falando de “provável”. Pelos vistos querem ficar com os louros enquanto os Russos fazem o trabalho a sério…
Ah, sim, é pena que os jornalistas se limitem a papaguear certas “agências de notícias” e não se preocupam a confrontar outras fontes.
Não sei o valor a dar a este comunicado do NEWTON. qual a diferença dos americanos ou russos a exterminar esta maldita raça aqui falada?
Caro WEBLOGS, a resposta tem uma parte simples e outra complexa:
a) Parte simples: prezo o rigor de informação e o trabalho bem feito – se foi A não foi B e estando essa informação disponível (EUA e MoD Russo) é trabalho mal feito só dar 1/2 informação…
b) Parte complexa: o papel dos EUA e Russos na Síria não é o mesmo: os EUA têm financiado e armado gente muito duvidosa, são acusados de “falta de convicção” e resultados práticos e até há quem diga que numa certa fase foram coniventes com o Daesh (vide o Trump que acusa os EUA de ter criado o Daesh – e ele lá saberá porque o diz). em contrapartida os Russos estão lá há muito menos tempo, foram a convite do governo Sírio e, na prática em poucos meses, viraram a direcção da guerra.
No contexto internacional os EUA precisam de passar a imagem de “mostrar serviço” e esconder os êxitos Russos. E a comunicação social é uma arma para isso.
O que temos visto é a Rússia, Turquia, curdos, sírios, líbios e iraquianos, a dar uma poderosa luta ao Daesh, mas a União Europeia inoperacional, e os States comedidos… quando a altura para destruir o Daesh é agora.
Desde a II guerra mundial que a Europa sempre esperou que outros resolvessem os seus problemas. Neste momento a UE limita-se a uma atitude preventiva depois de sofrer os atentados.