JOSE SENA GOULAO/LUSA

O primeiro-ministro português Luís Montenegro sai após a rejeição da moção de confiança do governo na Assembleia da República.
Quase metade acha “muito grave” o facto de o primeiro-ministro se ter mantido ligado à Spinumviva e 60% prefere eleições a um novo primeiro-ministro com este Governo. PS surge à frente da AD e esquerda bate coligação AD-IL.
O Governo de Luís Montenegro caiu esta terça-feira após chumbo da moção de confiança e os portugueses estão divididos em relação à gravidade do envolvimento do primeiro-ministro no caso que empurrou o país para uma crise política.
Essa é a conclusão da mais recente sondagem da Intercampus para o Negócios, CM e CMTV. No entanto, são mais os que avaliam como “muito grave” o facto de Montenegro ter preservado a empresa Spinumviva (45,2%) do que os que o consideram “pouco grave” (32%) e do que os que afirmam que não tem “gravidade nenhuma” (18,4%).
Além disso, mais de 70% acredita que, apesar de Luís Montenegro ter garantido que se afastou da gestão da empresa, ainda teria influência sobre a mesma — o próprio Luís Montenegro assumiu, em resposta às perguntas dos partidos, que muitos clientes da empresa a procuraram devido ao seu nome e à reputação associada aos sócios e colaboradores da empresa. A Spinumviva continua a fazer negócios com empresas privadas como a Solverde, a Radio Popular e a Ferpinta.
A este ponto, maioria prefere eleições
No que diz respeito à continuidade de Montenegro como primeiro-ministro, a opinião pública também está dividida, segundo a sondagem, mas há mais inquiridos a defender a demissão do primeiro-ministro (44,4%) do que a achar que este deveria manter-se no cargo (41,3%).
Mas por esta altura, se for para escolher entre eleições antecipadas ou ter um novo primeiro-ministro, mantendo este Governo em funções, a maioria (60%) prefere ir às urnas, face aos que acreditam que a a Aliança Democrática (AD) deveria escolher um novo primeiro-ministro (30%).
PS à frente da AD. Esquerda bate AD com IL
A sondagem realizada entre 4 e 10 de março mostra ainda que se as eleições fossem hoje, o PS ficaria à frente da AD, com 25% das intenções de voto face a 23,5% da coligação que governou até esta terça-feira.
O Chega surge como terceira força política, com 15,2%, e a Iniciativa Liberal de Rui Rocha atinge os 7%.
À esquerda, o Bloco surge com 5,2%, o Livre com 3,9%, enquanto o PAN e a CDU ficam-se pelos 3%.
Olhando para possíveis coligações, a esquerda consegue 40% das intenções de voto, à frente de uma eventual aliança entre a AD e a IL, que atinge os 30,5%.
O dr. Luís Esteves foi eleito líder do Partido Social Democrata com apenas 16.179 votos (97.45%) num partido com 41.863 militantes aptos a votar, tendo a abstenção sido de 60%: «Luís Montenegro reeleito presidente do PSD com 97,45% dos votos» (https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/20240907-1312-luis-montenegro-reeleito-presidente-do-psd-com-9745-dos-votos), «Lisboa e Porto com mais de 84% de abstenção na vitória de Montenegro» (https://www.dn.pt/politica/lisboa-e-porto-com-mais-de-84-de-abstencao-na-vitoria-de-montenegro).
Nas Eleições Legislativas de 2024 o PSD liderado pelo dr. Luís Esteves perdeu as Eleições – alcançou somente 1.814.021 votos – com 28.2% para a Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção que venceu esse Acto Eleitoral com 4.344.437 Eleitores (40.16%).
O número da Abstenção (40.16%) nestas Eleições Legislativas de 2024 não corresponde à verdade, foi superior, assim como o número da Abstenção nas Eleições Legislativas de 2022.
Conclusão, o Sr.º Primeiro-Ministro, Luís Esteves, para além de não ter o apoio da maioria dos militantes do PSD, não tem também o apoio da maioria dos Portugueses.
É preciso antes alterar a Lei Eleitoral antes das Eleições de maneira a impedir que os Estrangeiros possam votar nas Eleições Presidenciais, Autárquicas, Legislativas, e Referendos, somente os Portugueses de Raça/Sangue e os seus descendentes podem ter direito a voto, caso contrário vai novamente haver fraude eleitoral com os Estrangeiros a votar para substituir os votos em falta da Maioria Silenciosa dos Portugueses representados pela Abstenção: «PT apela a comunidade brasileira para que vote à esquerda» (https://observador.pt/2024/03/08/pt-apela-a-comunidade-brasileira-para-que-vote-a-esquerda/), «Brasileiros em Portugal mobilizam-se para as eleições legislativas» (https://www.dn.pt/2647201781/brasileiros-em-portugal-mobilizam-se-para-eleicoes-legislativas/), «Seita ‘vende’ 100 mil votos ao PSD» (https://www.sapo.pt/jornais/nacional/10256/2023-12-20).
É preciso também legislar para impedir os Estrangeiros de exercerem qualquer tipo de cargo político em Portugal, e proibi-los de exercer qualquer tipo de actividade política, sindical, de associação, ou de manifestação.