Mithá Ribeiro diz que a ideologia de género é uma “coisa” com efeitos mentais devastadores

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Paulo Cunha / Lusa

O deputado do Chega Gabriel Mithá Ribeiro ao lado do líder André Ventura

O deputado do Chega Gabriel Mithá Ribeiro, cabeça de lista por Leiria, defendeu na noite deste domingo que ideologia de género é um “fenómeno de insanidade mental”. e acusou a esquerda de mover uma “guerra psicológica permanente”.

Discursando num jantar/comício em Leiria, este domingo, com a presença de André Ventura, o presidente do partido, Gabriel Mithá Ribeiro considerou que “a esquerda está a reorganizar-se em torno de uma ‘coisa’ chamada ideologia de género, que tomou de assalto cabeças de todas através da escola, da linguagem, da cultura, do controlo das instituições”.

“Nós estamos perante mais um fenómeno de insanidade mental coletiva. Dito de outra forma, alguém está a querer fazer de nós todos doidos, loucos”, acusou.

O deputado do Chega afirmou que existe ódio em relação a palavras como “descobrimentos, pátria, família, civilização, ocidente”, que são “demonizadas, negativas”.

“Como qualquer guerra, a esquerda está a mover-nos uma guerra psicológica permanente, isto tem efeitos mentais devastadores“, defendeu.

Mithá Ribeiro afirmou que a ideologia de género “tem de ser a gota de água que fez transbordar o copo”. E alertou: “daqui não passam mais”.

“Definitivamente temos de dizer chega a esta guerra contra a nossa sanidade mental“, acrescentou Gabriel Mithá Ribeiro.

O cabeça de lista do Chega por Leiria acusou ainda a esquerda de fazer “um culto universal da ignorância com as soluções que propõe”.

Chega contra a “doutrinação nas escolas”

A luta contra a “ideologia de género” tem sido fomentada, principalmente, pelos partidos mais à direita.

O Chega é, assumidamente, contra a “recente lei” de autodeterminação de género na escola pública que permite, por exemplo, a escolha de um nome próprio neutro, no caso dos jovens transexuais, e a criação de casas de banho e balneários mistos.

Essa lei foi vetada pelo Presidente da República e devolvida ao Parlamento, para nova apreciação – adiada para depois das eleições.

Por seu turno, os partidos de esquerda que a apoiam já reforçaram que pretendem promover a sua reaprovação no Parlamento. Falta saber se isso será possível, conforme os deputados eleitos no próximo domingo, 10 de março.

ZAP // Lusa

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